sábado, 13 de abril de 2013



FAZENDO A DIFERENÇA.
“Então vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve” Malaquias 3.18 A conduta é um espelho no qual todos exibem sua imagem.
- Fazer a diferença não é algo muito fácil, isso em todos os aspectos, principalmente com relação à vida cristã, mas é importante ressaltar que fomos escolhidos para uma finalidade especifica. Nesta mensagem veremos que são os fiéis e infiéis sobretudo que é trigo e joio (Mt 13.24-30). Sobreposto à vida diária do cristão significa fazer a diferença, no caráter, postura, espiritualidade, verdade entre outros.
I. Caráter, moral e espiritual.
1. Moral - Na formação do caráter humano envolvem um conjunto de fenômenos ainda não descobertos pela ciência, e uma das questões é: Porque as pessoas são como são? E sobre esta tese a filosofia, a sociologia, a genética e a teologia procuram entender como funciona essa formação. Deus através do seu Espírito se encarrega sobre a transformação espiritual, mas cada um deve se aprimorar.
- As mensagens de Paulo foram significativas sobre esse argumento (2 Co 3.18; Gl 5.22,23) com a ação do Espírito de Deus e da sua palavra em nós, podemos viver uma vida moralmente aprovada e fazer a diferença nesse mundo de corrupção. A ética e a moral são imprescindíveis.
2. Espiritual - Na concepção do caráter espiritual, necessitamos procurar meios para desenvolvê-lo através das Escrituras Sagradas, a meditação, que consiste em sintonizar o espírito com Deus, o amor também é a prova e a essência da espiritualidade (I Jo 4:7). Cada vez que alguém faz o que é bom e gentil para com outrem, impelido pelo verdadeiro motivo do amor, esse alguém aprimora a sua qualidade espiritual, em sua própria alma.
- Cada um de nós deveria ter um ideal para seguir, uma missão para realizar, uma tarefa a cumprir com todas as nossas forças, com todo zelo do nosso espírito. Isso serve de poderoso edificador do caráter. Todos esses meios desenvolvem em nós o caráter e a espiritualidade, e é com essa finalidade que vivemos neste mundo.
II. Aspectos que fazem à diferença na vida do cristão
1. Ética - A ética é uma necessidade da sociedade e um dos requisitos do cristão, pois o alvo dela é a conduta ideal do homem. A ética cristã baseia-se no pressuposto que os princípios morais alicerçam-se sobre padrões imutáveis, estabelecidos por Deus que não se alteram em face de situações ou de indivíduos que chamamos de VERDADE. Em outras palavras, o verdadeiro e certo sempre será verdadeiro e certo, por ser um princípio fixo. Isso significa que há um poder mais alto, e que é Deus quem estabelece as regras. - O cristão deve ser ético, ou seja, porta-se como um indivíduo (At 20:18-22). Aceitável em todos os ambientes não apenas dentro da igreja.
2. Decência - Decência e seus sinônimos indicam a forma como a pessoa deve se comportar, principalmente aqueles que conhecem os princípios constituídos por Deus, o apóstolo Paulo em sua carta aos romanos diz que não devemos nos conformar com este mundo (Rm 12.2; I Pe 1.14; I Jo 2.15)
3. Costume - Toda instituição estabelece preceitos, o costume é uma questão, meramente humana, mas quando se refere à parte religiosa, embora possa estar escudado nas leis naturais e nos impulsos da consciência, devem estar em harmonia com a vontade de Deus. Para fazermos à diferença mediante ao mundo, os nossos costumes devem estar abalizados na palavra de Deus. Fazer a diferença não é seguir simplesmente costumes ou doutrinas humanas, mas viver a prática das boas obras e estar em comunhão com Deus (Ef 2:10; Mt 5:16; 1Tm 6:18; Tt 2:7).
A ausência desses princípios encontra-se em todos os lugares, até mesmo nos lugares sagrados onde se cultua e adora ao Criador, os falatórios vãos e a irreverência a palavra de Deus tem sido prática muito comum em nossos dias, às vezes os líderes não querem corrigir para não perder membros, deixando de aplicar a disciplina conforme a palavra (Ec 5). Amados, devemos estar com a nossa vida abalizada nas escrituras sagrada, para sermos diferentes no nosso modo de agir e proceder, visto que vivemos em um mundo pecaminoso, e quando fazemos a diferença, o nome do Senhor é glorificado em nós.
PERSEGUIDOS, MAS USADOS POR DEUS.
“E o Senhor teu Deus porá todas estas maldições sobre os teus inimigos, sobre aqueles que te tiverem odiado e perseguido”.(Dt 30.7)
Todos quantos quiserem ser usados por Deus saibam que enfrentarão oposições de diversas pessoas e até da sua própria casa quando são usadas pelo inimigo, não somos diferentes dos nossos pais ou heróis da fé, eles foram odiados e provados de todas as maneiras, Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (II Tm 3.12). Estamos sujeitos as mesmas perseguições desde que nos dispomos em fazer a vontade de Deus, contudo devemos tomar como exemplo os sofrimentos e paciência dos profetas que falaram em nome do Senhor (Tg 5.10).
I. Inimigos, perseguidores dos homens de Deus.
- Os cincos reis que se levantaram contra Abrão, mas, Deus lhe deu vitória com poucos homens (Gn 14.14-17).
- Os irmãos de José, que conspiraram contra ele (Gn 37.18)
- Os filhos de Corá, esses se rebelaram contra Moisés, questionando a sua liderança (Nm 16.1-3)
- Os inimigos de Josué (Jericó Js 6.1) Jericó “cidade das palmeiras” Dt 34.3, era cidade mui fortalecida, com muros enormes. Era importante pelo tamanho, riqueza e, acima de tudo, bloqueava a entrada dos israelitas na Terra.
- Acabe e Jezabel eram perseguidores de Elias (I Rs 18.17; 19.2)
- Acabe odiava Micaias por falar as verdades do Senhor (I Rs 22:8,18)
- O rei da Assíria perseguia Eliseu por ele saber os segredos das estratégias de guerra (II Rs 6.11-13)
- Os Sambalate, Tobias e Gesem perseguidor de Neemias para impedir a construção dos muros de Jerusalém. (Ne 2.19; 4.1-3)
- Os amigos de Jó, que o condenava por estar em falta com Deus (Jó 2.11-13; Elifaz 4.1-21; Bildade 8,1-22; Zofar 11.1-20; Eliú 32.1-22).
II. Deus faculta vitória.
- Abraão, com poucos homens venceu os inimigos (Gn 14:14)
- José, seus irmãos recorreram ao governador do Egito para não morrer de fome. (Gn 42.3-6)
- Moisés, derrotou os filhos de Corá, Datã e Abirão (Nm 16.28-35)
- Josué, quando conquistou Canaã (Js 6:2)
- Davi diante de um gigante “É ele que dá vitória aos reis e que livra a Davi, seu servo da espada maligna” (Sl 144.10).
- Elias, Acabe e Jezabel foram derrotados. (I Rs 22:34; II Rs 9:30-37)
- Eliseu triunfou diante dos seus inimigos, e até depois de morto Deus fez milagre através dele (II Rs 13.20,21)
- Neemias, foi vitorioso diante dos seus inimigos na construção dos muros de Jerusalém. (Ne 6:15,16)
- Mardoqueu, Hamã, foi enforcado em seu lugar. (Et 7:9,10)
- Jó, os amigos que lhe humilharam, tiveram que fazer fila com suas novilhas e carneiros, para receber a sua oração. (Jó 42:8,9)
“O cavalo se prepara para a batalha, mas do Senhor vem a vitória” (Pv 21.31)
III. Devemos ser resistentes diante dos nossos inimigos
- Não perder o equilíbrio e estudá-los com antecipação, Neemias conhecia bem as estratégias dos seus inimigos. Ser forte e agir com determinação, eles não podem impedir de você ser usado por Deus (II Tm 2.1) Enfrentá-lo, independente das circunstâncias com a certeza de vencê-lo (Rm 8.37; I Co 15.57; Fp 4.13).
Ninguém poderá impedir Deus te usar, a única pessoa que pode é você. Assim como o Senhor concedeu vitória no passado, dá no presente e futuro a todos quanto lhe obedecem, (2 Co 4.8-10). A própria Palavra de Deus nos ensina a tomar uma posição, em vez de ficar em cima do muro.
- O apóstolo Paulo, em 1ª Co 5.1-5, apresenta a indiferença daqueles crentes diante da transgressão e, em seguida, toma posição para o bem da igreja. Da mesma maneira, o erro doutrinário é uma transgressão e, igualmente, devemos tomar posições firmes para proteger a sã doutrina de qualquer adulteração. Um cristão não pode e não deve viver indeciso, em cima do muro. Ele deve sim expor a Verdade do Evangelho corretamente, com firmeza e sem distorções.
- O legalismo distorce os alicerces da doutrina da salvação: Paulo nos informa que “...pela graça sois salvo, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus” (Ef. 2.8). Quando dizemos que determinado individuo, precisa observar regras e normas para ser salvo, estamos anulando o sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário que é o único meio do pecador arrependido alcançar a salvação. “É somente em Cristo que temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados” (Cl 1.14).
- Jesus ao confrontar-se com os lideres religiosos de Israel, usou as palavras de (Isaias 29.13), e assim definiu o legalismo religioso. Ele Disse: “seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens” (Mt 15.9). O legalismo confunde doutrinas Bíblicas com usos e costumes. “Paulo nos informa no livro de Romanos 10.3 que: procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus”. O legalismo é uma forma de escravidão. A Bíblia diz em Gálatas 4.8-9 “Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses; agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” O legalismo é atrativo, mas destrutivo. A Bíblia diz em Colossenses 2.23 “As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”.
O legalismo é uma atitude, uma mentalidade baseada no orgulho. É uma conformidade obsessiva a um padrão artificial com o propósito de exaltar a si mesmo. O legalista assume o lugar de autoridade e levam aos extremos injustificados, ou seja, termina em controle ilegítimo, exigindo unanimidade e não unidade. A grande arma do autoritarismo, secular ou religioso, é o legalismo: a fabricação e manipulação de regras com o propósito de obter controle ilegítimo. Talvez a mais prejudicial de todas as perversões da vontade de Deus e da obra de Cristo, o legalismo se agarra à lei as expensas da graça, a letra em lugar do Espírito. Se pudermos reforçar vigorosamente as regras criadas pelos homens como meio de santidade e salvação, perderíamos o rumo para o céu.
- O autoritarismo farisaico se manifesta na confusão do princípio cristão com insistência em comportamento humano invés de fé e graça. Colocam-se como super espirituais e usam suas experiências e regras similares, e citam frases isoladas para descreverem essas experiências. O legalista diz na verdade: As coisas que pratico faço para ganhar o favor de Deus. Esquecendo do significado da graça divina “Favor imerecido”. O legalismo é austero, exigente e semelhante às leis por natureza. O orgulho que está no âmago do legalismo opera em sintonia com outros elementos motivadores. Como a culpa, medo, vergonha. Ele leva a uma ênfase sobre o que não deve ser, e o que não deve fazer. Tenho certeza que todos concordam que vale a pena lutar pela liberdade.
Os matadores de cristãos não podem ser apenas indulgentemente ignorados ou bondosamente tolerados. Você não pode permitir que o legalismo continue da mesma forma que não permitirá que uma cascavel entre sorrateiramente em sua casa. A igreja é a casa de Seu pai, por isso vamos combater o legalismo para que Deus volte a operar maravilhas como foi na igreja primitiva. Você deve saber que a Bíblia é nossa única regra de fé e, se usarmos corretamente, não irá ferir ninguém a não ser aqueles que não aceitam que ela é a inspiração divina, ou que ela não é completa.
A VERDADE É QUE LIBERTA
- O termo “cristão” significa conceitos diferentes para pessoas diferentes. Para uns representa estilo de vida rígido, nervoso, inflexível, áspero, descolorido e irredutível. Para outros, representa liberdade para viver em Cristo Jesus. Alegria, prazer, felicidade, amor fraterno, plenitude, lutas e vitórias e benção espiritual. Um povo que tem no centro da sua experiência a libertação da culpa do pecado e entrada na liberdade do Espírito, um povo que não vive mais sob a tirania das emoções ou opiniões humanas ou de memórias desagradáveis, mas é livre em esperança, fé e amor – deve ficar criticamente atento a qualquer individuo ou qualquer coisa que suprimisse sua recém adquirida liberdade.
Mas, infelizmente, a comunidade de fé, é exatamente o lugar onde deveríamos experimentar a vida de liberdade, é também o lugar onde corremos mais risco de perdê-la. Por quê? Porque cada um ensina ao seu bel prazer, sem a menos conhecer as regras hermenêuticas. São poucos os cristãos têm uma vida cheia de alegria, de gozo e de paz. Foram libertos, mas não querem sair do cativeiro das tradições e o jugo da religião e experimentar uma vida em liberdade em Cristo Jesus.
- Você já viu alguém ficar anos preso e, receber o alvará de soltura, mas rejeitar a liberdade? “O único lugar da terra onde mais esperamos ser libertados é, de fato, justamente o lugar onde seremos mais provavelmente colocados sob jugo: a “igreja_feito por mãos de homens”. Isto deve certamente entristecer o nosso Deus”. O que aconteceu no primeiro século pode ter certeza que ainda está acontecendo no século XXI. Paulo escreve aos gálatas sobre a sua surpresa: “Corríeis bem; quem vos impediu para que não obedeça a verdade?” (Gl 5.7). A verdade é algo imutável e refere-se as doutrinas bíblicas ensinadas por Deus e não pelos homens.
- No capitulo 3.1 de Gálatas Paulo diz:“Quando eu estava aí, ensinando a vocês a verdade, apresentei um salvador que todo o castigo pelos seus pecados. A sua morte e, subseqüente, ressurreição já foi o pagamento final de Deus pelos nossos pecados. Pagamento total! Tudo o que tem a fazer é crer que ele morreu e ressuscitou dos mortos por você. Ele foi publicamente exibido para que todos vissem, e agora a verdade pode ser declarada para que todos creiam. Vocês creram nisso certa vez e foram gloriosamente libertados. Mas, não agora. Quem levou a mudar da lealdade à glória de Deus para as opiniões humanas, da obra do Espírito para os efeitos da carne?”.
- A Bíblia Viva contém a seguinte leitura deste versículo: “Gálatas insensatos! Quem foi o feiticeiro que os sugestionou e pôs em vocês esse encantamento ruinoso? Em outras palavras: “Vocês enlouqueceram”? Quem roubou a sua mente?”. Paulo estava fora de si. Quem havia hipnotizado os gálatas antes completamente despertos? Em Gálatas 1.6, num trecho anterior, ele admite o seu espanto: “Maravilho-me de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”. Pense um pouco, pelo que ele está lutando?Liberdade! “Nós somos livres.” Tanto nos tempos de Paulo e como agora, um dos problemas mais sérios que afeta a igreja é o legalismo, que arrebata o gozo do Senhor da vida do crente e com o gozo se vai o verdadeiro poder para adorar a Deus “em espírito e em verdade”. O legalismo é uma atitude carnal que se conforma a um código, com o propósito de exaltar a pessoa. O motivo é exaltar-se a si mesmo e ganhar méritos, ao invés de glorificar a Deus pelo que Ele tem feito; e o poder é a carne, não o espírito, que produz resultados externos somente similares à verdadeira santidade. Os resultados são, na melhor das hipóteses, falsificações e não podem jamais aproximar a santificação genuína, por motivo da atitude carnal e legalista.
- Somos salvos pela fé não pelas obras. A Bíblia diz em Efésios 2:8-10 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” Considero o legalismo, ser o maior e o mais grave dos problemas da religiosidade, onde ela bate de frente com o Cristianismo. Em momento algum os praticantes da religiosidade concebem a atuação divina pela categoria da Graça, como doação e auto-doação divina. Para eles só a graça não basta, tudo tem que ser barganhado e negociado. Esta concepção legalista anula a Graça,anula o sacrifício de Cristo, anula a redenção proporcionada pela morte de Jesus na cruz. “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão”. (Gl 2.16-21).
É com grande dor no coração e grande desapontamento dizer que as igrejas morrem quando o pastor é legalista, pois são assassinos de almas. Os legalistas, com sua lista inflexível de “faça” e “não faça”, matam o espírito de alegria e espontaneidade daqueles que desejam gozar a sua liberdade em Cristo Jesus. As pessoas estritamente legalistas na liderança tiram toda a vida da igreja, embora afirmem estar prestando um serviço a Deus. Se você jamais esteve sob o peso do legalismo, é uma pessoa abençoada. Se já foi escravo e libertou-se (como aconteceu comigo), sabe melhor do que ninguém que tesouro privilegiado a liberdade realmente é. Vale a pena lutar por ela! Na carta Magna da liberdade cristã, Gálatas 5.1, contém um único mandamento que, se crido e obedecido, faria muito para pôr um ponto final no legalismo. “Estais, pois, firme na liberdade com que cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão”. Precisamos ter coragem e dizer: “Dêem-me a liberdade por causa de Cristo”.
Quando a graça do Senhor Jesus estiver plenamente despertada na sua vida, você descobrirá que não está fazendo algo devido ao medo ou à vergonha por causa da culpa, mas age por causa do amor. É liberdade para fazer escolha, para conhecer sua vontade, liberdade para andar nela, liberdade para obedecer à Sua orientação para a minha vida e a sua. Uma vez que você tenha experimentado essa liberdade, de nada mais satisfaz. Eu, talvez, deva reafirmar que se trata de uma liberdade pela qual você terá de lutar.Por quê? Porque as fileiras do cristianismo estão cheias daqueles que fazem comparações e gostariam de controlar e manipular você de modo que venha a tornar-se tão miserável quanto eles. Afinal de contas, se estão decididos a ser “rígidos, sombrios, tediosos e indiferentes”, esperam então que você também seja assim. “A miséria gosta de companhia”, embora não admitam isso.
Mantenha-se firme em sua liberdade. Lembremos do que Paulo escreveu em: “Estais, pois, firme na liberdade com que cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1). Não perca terreno. Peça ao Senhor para dar-lhe coragem e use a Palavra. Os falsos ministros sempre irão usar versículos como: “Melhor obedecer do que sacrificar”. Mas, isto deve ser aplicado para eles, porque o versículo refere-se a obedecer a Palavra de Deus e não as doutrinas de homens. Ou “obedecei vossos guias que zelam pelas vossas almas” Aqui é uma preocupação dos apóstolos quanto ao ensino herético. Refere-se aos ensinos dos apóstolos que haviam aprendido com o Senhor Jesus. Usar estes versículos isolados para disseminar heresias é acrescentar ou adulterar as Escrituras.

Escravidão é estar sob jugo de alguma coisa. Procure ser servo de Cristo e não do legalismo humano. Procure ser um cristão autêntico e não viva de máscara. Cresça na graça e no conhecimento e não se submeta a escravidão, seja um cristão livre. Continue sendo sincero quanto à verdade. Seja honestamente contigo mesmo e também para com os outros. Seja franco e humilde. Se não concordar com alguém diga isso com bondade e firmeza. Se não souber algo, admita a verdade. Não faz mal se não souber. Não seja hipócrita, mas verdadeiro. Um dos maiores erros por parte das lideranças hoje é não reconhecer o seu erro diante do povo. Há isso, é humilhação. (é o pecado de Saul: Vamos junto Samuel para o povo ver que está tudo bem entre eu e você). Isto é hipocrisia, medo de perder a liderança. Sabe que está errado, mas continua errado. Todavia, os que confessam seus pecados alcançarão misericórdia.

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