segunda-feira, 24 de setembro de 2012




Resumo da notícia: “Príncipe William e Kate Middleton são carregados durante visita a ilha. O casal real andou em uma liteira com tronos em sua passagem por Tuvalu e se divertiu com os nativos…”
A mídia globalista apresentou apenas o lado “divertido” do novo casal real. Afinal, eles foram apenas fazer um passeio e ficar dançando com os nativos de Tuvalu? Tuvalu é um país (se é que pode chamar assim) com  aproximadamente 12.000 habitantes,  mas mesmo assim a Inglaterra e o Brasil  estão muito interessados nesse local.
Tuvalu significa grupo dos oito que representa as oito micro ilhas habitadas, porém esse pequeno país é formado por  9 atóis (uma espécie de  ilha).  A sua bandeira é formada pela Bandeira da Inglaterra, nação que tem o controle por lá,  e por nove estrelas que representam os atóis. Olhando para essa bandeira podemos observar que o candidato ao cargo de executivo mundial foi brincar de mestre eleito dos nove na ilha, uma forma usada pela maçonaria que é conhecida na Bíblia como a besta de 10  chifres.
William foi recebido como rei e carregado  por vários negros em uma liteira . Isso nos faz voltar ao tempo em que esse meio de transporte era usado pelas elites mundiais, os amos,  que adoravam ser carregados por  animais ou escravos. Um detalhe que chama a atenção é uma espécie de águia no seu “trono”, sendo que  ele está acima dela. Isso representa uma clássica alusão sobre a superioridade da Inglaterra com os EUA.
Ver esse garoto sendo transportado pelos nativos mostra a sua suposta  “superioridade racial” (Hitler iria gostar de ver isso)  e também a vontade de ser adorado como um deus, pois a cena “divertida” de humilhação lembra muito uma procissão católica.
E assim, a cada dia William tem se esforçado para se encaixar na profecia abaixo:
“E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito.”  (Daniel 11:36)
Embora a recepção de William pareça algo relacionado com o catolicismo, Tuvalu possui mais de 90 % da sua população voltada para a igreja protestante congregacional. Tamanha é a cegueira da igreja, não só desse país, mas muitas vão acabar carregando o anticristo nas suas costas como escravos dizendo que estão felizes.
Esse é o tipo de igreja que o falso profeta projetou para o cristianismo, uma igreja que lutará  para voltar à vida tribal e primitiva,  que é o sonho de todos os aderentes da nova era. Esse tipo de ensinamento encontra-se em algumas leis como a descrita abaixo. Embora ela fale do uso de pêlos animais durante o culto em uma igreja, a sua essência refere-se ao futuro de um mundo com  tribos:
 K9. Pêlos de animais não vos invalidam a oração, nem nada que já não tenha espírito, como ossos e coisas semelhantes. Podeis vestir pele de zibelina, assim como usais a de castor, de esquilo e de outros animais. A proibição de seu uso não provém do Alcorão, mas das interpretações errôneas dos doutos religiosos. Ele, em verdade, é o Todo-Glorioso, o Conhecedor de tudo. (Kitáb-i-aqdas – Baha’u’llah)
E mais uma vez o Brasil faz papel de ridículo através desses governantes esquerdistas. Afinal..qual a serventia de uma embaixada em Tuvalu com o custo de 12 milhões de reais? O presidente “lula”,  que ainda se mantém ativo no poder para instalar o comunismo no Brasil, criou a tal embaixada através do Decreto 7.197 de 2010. Ora, considerando a grande circulação de brasileiros por lá fica claro que a lavagem de dinheiro foi e continua grande.

O Mito da Caverna

 

Deixando de lado os mitos criados por Platão como a reencarnação e a vida eterna somente para os filósofos, mitos que são desmentidos pelos ensinamentos do Senhor JESUS. Não seria um erro comparar o Mito da Caverna com o cristianismo nos dias atuais.
 Muitos cristãos estão presos e viram as costas para a realidade e quando alguém que foi liberto do sistema tenta avisar o perigo que representa a nova ordem mundial não passa de apenas mais uma sombra comum e distorcida.
 Porém, mesmo fora da caverna nossas prisões interiores transformam a vida em um sufoco. Um  grande amor que se foi, a perda de um ente querido, o fim de uma amizade, uma demissão do trabalho, uma crise financeira, a solidão que insiste em nos rodear  e muitas outras prisões.
 Nos ajude Senhor Jesus nosso DEUS a trilhar nossos caminhos na luz. Nos dê sabedoria para superar os obstáculos que surgem. Não deixe que fiquemos  de costas para a realidade,  nem para os nossos problemas que sufocam a alma sem uma solução e também as nossas falhas que precisam ser superadas.
Que a sua palavra não seja uma sombra distorcida em nosso coração.
Restaura-nos ó DEUS, pois em ti temos depositado a  nossa  fé:
  ”Porque o SENHOR consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do SENHOR; gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia.”  (Isaías 51:3)
 ”Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:36
Recentemente, o site  IG divulgou um resultado de uma pesquisa entre  5 pastores corruptos e um padre para que se escolhesse o líder mais influente. O vencedor foi o padre Marcelo Rossi e em segundo lugar ficou o pastor malafaia. Mas os dados dessa pesquisa revelam alguns pontos interessantes que são:
1) O desgaste do evangelho
Malafaia, Edir Macedo, Sonia Hernandes, Davi Miranda e Valdemiro Santiago são os piores representantes do evangelho brasileiro  e sempre estão envolvidos com escândalos amplamente denunciados pela internet. Como a votação foi on line, muitos internautas conhecem bem a vida podre de cada um deles e por isso preferiram o Padre Marcelo Rossi, bem menos polêmico que os demais.
2) A derrota de Valdemiro Santiago
Através desses dados o perfil de um membro da IMPD é de alguém que quase não acessa a internet. O tal “apóstolo” de Cristo fez de tudo para ganhar o prêmio e até colocou um link em seu site para a votação, mas recebeu poucos votos. Essa pesquisa revela aos políticos uma ótima fonte de votos nas eleições.
3) A vitória católica
O padre Marcelo está muito longe de ser um expoente religioso, pois quem realmente manda nessa igreja é o Dom Fernando. Marcelo Rossi é apenas um capacho que canta para distrair as massas durante a iniciação do esoterismo contido nos símbolos litúrgicos e pagãos da missa (veremos isso em um outro post).  Por esse motivo, a pesquisa do IG serviu para mostrar que os católicos estão à frente dos protestantes, mesmo com as baixas dos últimos anos.
4) Os valores Espirituais do Parlamento Mundial
A pesquisa do IG serviu para condicionar sobre  a formação do futuro Parlamento Mundial do cristo cósmico Baha’u’llah que surgirá após a reforma da ONU, onde a igreja católica fará parte da câmara alta e os líderes evangélicos estarão na câmara baixa.
5) A falta de leitura Bíblica
A Bíblia fala de falsos apóstolos, falsos mestres, mercenários, cães e lobos como esses que se infiltram no evangelho para corromper a palavra da verdade, mas mesmo assim muitos não acreditam por não lerem a Bíblia. Muitos acham mais cômodo que um pastor desinformado  ou padre leiam a Bíblia por eles.


O Futuro da Humanidade

Segundo a Ficção Científica:


Utopia ou Realidade?

Sete tipos de mundos idealizados que podem ser encontrados no cinema


Que tipo de futuro espera a humanidade? E como o cinema imagina esse futuro? Neste artigo especial, vamos em busca de possíveis respostas - na primeira parte, as mais otimistas, e na segunda (que publicaremos na semana que vem), as mais pessimistas.
A etimologia da palavra utopia consiste em uma tradução dos termos gregos "lugar nenhum" e "bom lugar". Significa a criação de um mundo ideal, fantástico, tão perfeito que não necessariamente existe ou existirá na realidade - ao contrário da sua antítese, a sociedade absolutamente desarmônica, a distopia.
A primeira literatura sobre o assunto se encontra na filosofia: em A RepúblicaPlatão discorre sobre Calípole, uma cidade de organização ideal. É nesse livro que se encontra a famosa alegoria da caverna, que parte do princípio de que existe um mundo ideal que nós, humanos, não podemos reconhecer, por estarmos amarrados a uma caverna, em que somente sombras dessa utopia são apresentadas a nós.
A utopia do mundo perfeito é elemento constante na ficção. Nesta primeira parte, traçamos uma relação dos mundos utópicos e de suas representações no cinema de ficção científica. Como veremos a seguir, mesmo o mundo perfeito deve incluir algum conflito - afinal, é da interseção entre fantasia e movimento que nascem as histórias.

Star Trek

Tipo de utopia: ideal
A coleção de séries de TV e dos filmes de Jornada nas Estrelas (Star Trek) apresenta o futuro de perfeição suprema, em que a humanidade uniu-se em busca de demandas mais nobres, como a diligência pelo conhecimento e pela paz. A Frota Estelar  é uma armada pacífica, habitada por uma tripulação filantrópica e etnicamente diversa, e as tramas tratam com otimismo de assuntos de valor, como racismo, religião e direitos humanos (e de alienígenas). Além disso, a sociedade dispensou coisas mundanas como o dinheiro, e pode apostar no trabalho como um meio para realmente enaltecer o homem.
Claro, há batalhas, raças e pessoas que ameaçam esse modo de viver. Porém, a espaçonaveEnterprise sempre termina dadivosa, depois de aprender alguma lição valiosa. Vale notar que há vários tipos de utopias presentes nos filmes - econômica, financeira, tecnológica - e também há a utopia ecológica, na qual a sociedade aprenderia novos modos de se relacionar com seu ambiente ou com a natureza, em uma tradução da imagem do bom selvagem (frequente em diversas obras, mais recentemente em Avatar).

Horizonte Perdido

Tipo de utopia: possível
Sabe aquele dizer popular "É bom demais para ser verdade"? Se você encontrasse a sociedade perfeita, você acreditaria que ela realmente existe, ou naufragaria em um sem fim de teorias de conspiração? Pois no filme de 1937 Horizonte Perdido (Lost Horizon), baseado no romance homônimo de James Hilton, o protagonista Robert Conway encontra um tipo de Jardim do Éden depois de um acidente de avião: o vale de Shangri-la. Um local paradisíaco onde ninguém envelhece, e a longevidade era próxima de ser um tipo de imortalidade. Claro, também é proibido abandoná-lo.
Quando Conway descobre que foi trazido propositalmente pelo líder da comunidade para assumir o seu lugar, ele passa a desconfiar do propósito do local e de seu guia. Tentado por outros habitantes para fugir, Robert descobre que, ao sair do vale, sua idade real volta toda ao mesmo tempo. Contudo, enquanto o livro tenta provar o ponto de que a utopia tem seu preço, o filme passa a mensagem de que ela é possível, caso possamos deixar nossos medos de lado.Horizonte Perdido ainda ganhou nova adaptação, em 1973.

O Homem Bicentenário / Eu, Robô

Tipo de utopia: purificada
O pensamento utópico de Isaac Asimov, autor do conto do Homem Bicentenário (que ganhou adaptação cinematográfica em 1999, dirigida por Chris Colombus) e das Leis da Robótica e partes da história do filme Eu, Robô (de 2004, dirigido por Alex Proyas), se dá de maneira histórica. Isto é, o autor está mais interessado em desenhar o trajeto que leva a uma sociedade a ser utópica do que necessariamente descrever detalhadamente como seria este mundo perfeito. Sendo assim, ambos os filmes - embora adaptem um pouco o original asimoviano - não tentam apresentar um paraíso, mas uma comunidade avançada em que tudo parece se encaixar.
O interessante é que a visão mais antropológica deixa espaço para melhorias, e é aqui que os contos tomam forma: é possível encontrar a discussão do que é ser humano, e de como aperfeiçoar a condição humana. O robô que pode ser humano, este é o cerne das obras. Ademais, os conflitos principais não acontecem entre humanos, mas entre humanos e robôs, o que distancia a noção de problemas dentro da raça humana. Isto é, depois de encontrar novas formas de vida, a humanidade pode deixar de se focar em suas questões e abraçar uma visão mais larga da realidade. Uma visão comum da ficção científica utópica, que prima por purificação.

Mary Shelley's Frankenstein

Tipo de utopia: feminina
Talvez seja novidade para alguns leitores, mas entre as ficções sobre utopias, a feminina é uma das mais proeminentes. Muitos escritores tentam dissertar sobre como ficaria a questão dos gêneros sexuais no futuro, e as tipologias são diversas: há mundos em que só sobraram mulheres, outros em que a função de reprodução não é somente feminina, universos de verdadeira equabilidade entre homens e mulheres; todos eles retratam algum tipo de mudança de uma sociedade paternalista para algo completamente diferente, mais equacionado.
Um dos primeiros escritos encaixados nesse estrato é Frankenstein: ou o Moderno Prometeu, deMary Shelley. A autora foi influenciada, entre outras inspirações, por sua mãe, que era pesquisadora dos direitos femininos. No livro, e na sua adaptação para o cinema estrelada e dirigida por Kenneth Branagh - Mary Shelley's Frankenstein, de 1994 - o enfoque é a criação de vida de maneira assexuada, por meio de tecnologia. Claro, no filme, o final não é necessariamente feliz para o homem que arrisca a maternidade, mas esta foi uma das primeiras vezes em que o conceito foi aplicado à ficção científica. Vale lembrar que a utopia feminina é a que menos se utiliza de um ponto de vista generalista, o "bom lugar" a partir de uma visão de gênero.

Minority Report - A Nova Lei

Tipo de utopia: questionável
Por vezes, toda a sociedade está absolutamente serena em um distante futuro utópico, mas o protagonista da história não se encaixa, ou descobre alguma falha no sistema. Diferentemente de futuros distópicos, em que a utopia é uma exclusividade de poucos privilegiados, nesta versão o idealismo funciona para todos, mas por vezes se prova contrário à própria natureza humana.
Assim como a ironia de haver um lugar "bom" que é ao mesmo tempo um lugar "nenhum", esse tipo de filme quer questionar exatamente o cruzamento entre possível e impossível. Minority Report - A Nova Lei, filme de 2002 inspirado no conto homônimo de Philip K. Dick, demonstra esse tipo de utopia. Agente da divisão de pré-crimes, repartição policial que confronta os assassinos antes mesmo de cometerem o crime, apostando em um tipo de oráculo, John Anderton (Tom Cruise) parte em uma demanda pessoal, quando descobre que ele mesmo mataria uma pessoa em menos de trinta e seis horas. Se o sistema é preciso, porque então diz que "nosso herói" na verdade pode ser um criminoso? O tema aqui é determinismo versus livre-arbítrio.
A mesma questão é tratada em diversos filmes, como Gattaca, de 1997, em que o personagem principal, Vincent Freeman (Ethan Hawke), tenta realizar seu sonho, trapaceando o sistema aparentemente ideal que escolhe papéis sociais com base na eugenia. Ainda outro exemplo da categoria da utopia questionável é A Vida em Preto e Branco (Pleasantville), de 1998, em que os irmãos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon) acabam dentro de um seriado dos anos 1950, em que todos vivem em um tipo de eterno paraíso, mas Jennifer começa a alterar essa ordem perfeita, para o desgosto de David. O conflito principal do filme é qual a medida entre ordem e caos, entre repressão e expressão.

A Costa do Mosquito

Tipo de utopia: criável
Como pode um ser humano imperfeito tomar as rédeas da criação de uma sociedade perfeita? Em A Costa do Mosquito (The Mosquito Coast), drama de 1986, o inventor Allie Fox, interpretado por Harrison Ford, parte com a família para Jeronimo, na América Central, e lá toma para si a tarefa de criar uma nova e mais avançada sociedade. O problema é, claro, o confronto entre ideal e real, já que mesmo Fox não pode fugir da sua condição humana falha. Ao enfrentar problemas com os trabalhadores, religiosos, rebeldes e gangues, Fox pode ser considerado um visionário ímpar ou um louco com planos improváveis.

A Máquina do Tempo

Tipo de utopia: hemisférica
Provavelmente a recriação mais fiel de uma utopia do tipo ecológica esteja no filme A Máquina do Tempo (The Time Machine), que George Pal dirigiu em 1960 com base no popular romance deH.G. Wells. Na trama, o cientista George constrói um aparato para viajar no tempo e visita um futuro absolutamente distante. Lá, ele encontra os Elois, uma raça que vive em perfeita harmonia com seu ambiente, que não precisa de muito para estabelecer uma comunidade funcional, e, mais importante, mantém a pureza do tal bom selvagem. Por vezes, os Elois podem parecer até ingênuos demais, pouco inquisitivos e um tanto acomodados com sua situação. Isso porque a premissa da malícia está toda concentrada em uma raça oposta: os Morlocks, que habitam o submundo.
Numa interpretação de A Máquina do Tempo, uma comunidade perfeita e singela só pode acontecer quando há o seu oposto, sua polaridade, em um outro hemisfério. Livrar-se da malícia seria livrar-se de tudo que existe de mal, em uma dicotomia perfeita. Isto é, a utopia só pode acontecer pela metade. A Máquina do Tempo já foi adaptado ao cinema algumas vezes; a mais recente em 2002, com direção de Simon Wells.

O Futuro da Humanidade

Segundo a Ficção Científica - Parte 2: Distopia

Oito tipos de sociedades que não deram muito certo...


Como o cinema de ficção científica imagina o nosso futuro? Na primeira parte do artigo, tratamos das possibilidades otimistas, as sociedades utópicas, harmônicas e ideais. Nesta segunda, apresentamos o oposto: a distopia.
Nos futuros distópicos, frequentemente pós-apocalípticos, onde impera a paranoia, mesmo as sociedades sob um véu de ordem e disciplina estão em desarranjo. Geralmente os filmes partem de dois grandes princípios: revelar a corruptividade do sistema ou apresentar os conflitos do protagonista em meio a uma sociedade decadente. Finais esperançosos, em que o individual vence a opressão coletiva, nem sempre são a regra. Aqui, a questão é o poder, e quem o exerce.
Distopias são a inspiração para um sem-fim de filmes de ficção científica. Na lista abaixo, então, você confere alguns representantes de vários gêneros das realidades distópicas, ao lado de outros filmes que se encaixam no mesmo perfil. Muitos dos escolhidos também podem ser classificados em mais de uma categoria, já que os filmes distópicos tendem a abordar mais de um aspecto do mundo em ruínas.

1984

Tipo de distopia: totalitarista
1984, em suas duas principais versões cinematográficas, de 1956 e 1984, e no romance homônimo de George Orwell, sintetiza o totalitarismo e a sociedade de controle. O cidadão abdica de suas liberdades pessoais em troca de uma política de segurança nacional e da promessa de um mundo sem crimes. O Estado passa a padronizar as classes sociais e o estilo de vida, tudo em prol de uma comunidade supostamente homogênea.
Imagine que uma câmera grava todos os seus movimentos, a cada instante, todos os dias. Dentro desse ambiente controlado, onde o Grande Irmão representa o panóptico perfeito, as regras se impregnam na rotina das pessoas de tal forma que, em dado momento, o controle total prescinde da câmera para continuar funcionando. Em 1984, ademais, a repressão do Estado não se dá somente por meio de coação e censura, mas por uma mudança de enfoque: propaganda manipulativa.
Este é o gênero de distopia mais utilizado no cinema de ficção científica, e já rendeu ótimos títulos - muitos deles, como 1984, também derivados da literatura, a exemplo de Fahrenheit 451A Scanner Darkly – O Homem Duplo e Aeon Flux. Uma subdivisão da distopia totalitarista é a do Estado burocrático, em que os cidadãos, presos numa situação kafkiana, não conseguem driblar as regras do sistema simplesmente por elas existirem em excesso. Os filmes, nesse caso, tendem ao absurdo e à sátira, como Brazil Idiocracy.

Blade Runner - O Caçador de Androides

Tipo de distopia: tecnológica
Outro subgênero abundante no cinema de ficção científica. Blade Runner, o filme de Ridley Scott de 1982 que adapta o romance Do Androids Dream of Electric Sheep?, de Philip K. Dick, é um dos principais exemplares do mundo "high tech, low life", isto é, quanto maior o conhecimento científico, pior a qualidade de vida da população. No caso das distopias, a aceleração da tecnologia pode causar um colapso iminente, seja pelo seu mau uso, pela falta de organização na superurbanização ou pela sociedade que apela para o crime como forma de sobrevivência.
Aqui não há um véu de utopia. O universo de Blade Runner apresenta um mundo totalmente caótico, que passa por problemas de superpopulação e poluição. Robôs orgânicos conhecidos como replicantes são criados para trabalhar em colônias fora da Terra, com um curto tempo de vida, e aqueles que tentam viver em meio aos humanos no planeta devem ser exterminados. Mas, nessa realidade esgarçada, o conceito de "humanidade" se perde - daí o conflito principal deBlade Runner, com seus replicantes revoltosos em busca de aceitação.
Já filmes como Matrix demonstram a mesma problemática das máquinas, mas em um mundo onde os humanos já foram totalmente subjugados. Outros exemplos de distopias tecnológicas incluemeXistenZ, Videodrome, Johnny Mnemonic – O Cyborg do Futuro, Metrópolis, O Exterminador do FuturoTHX-1138 AI – Inteligência Artificial. Este subgênero também pode ser encontrado em inúmeras animações orientais, entre elas AkiraGhost in the Shell - O Fantasma do Futuro eAppleseed.

O Livro de Eli

Tipo de distopia: pós-apocalíptica
O Livro de Eli, de 2010, é colocado como representante deste gênero por trazer uma versão clássica do apocalipse, com seus desdobramentos religiosos: o mundo passa por uma guerra nuclear que transforma o planeta em uma terra árida de ninguém, e, assim como em A Estrada, o refúgio possível, contra vilões que exploram a desesperança dos demais, talvez seja apenas o espiritual.
O protagonista segue seus próprios valores morais enquanto parte em uma missão que pode alterar a situação e, no caso, trazer um pouco de esperança. Eli perambula por mais de 30 anos até encontrar uma cidadezinha cujo dono afirma conhecer um livro que poderá dar-lhe o poder de dominar as pessoas. O poder é uma das questões fundamentais de sociedades distópicas porque, mesmo que as histórias tenham focos diferentes, uma sociedade imperfeita é gerida por um governante imperfeito.
A escassez de gasolina, a poluição e a predileção por futuros desérticos e sem vida são a norma em filmes como Mad MaxFilhos da Esperança, Os 12 Macacos e Wall-E, mas a natureza vez ou outra se impõe no vácuo deixado pela humanidade, em filmes como Planeta dos Macacos,Waterworld - O Segredo das Águas e Eu Sou a Lenda, Embora a leitura religiosa não esteja sempre presente, não é difícil ver em dilúvios ou em mártires uma chance de interpretar essa variedade de filmes pelo viés bíblico.

Laranja Mecânica / Batalha Real

Tipo de distopia: criminosa
O filme britânico Laranja Mecânica, de 1971, e o japonês Batalha Real, de 2000, têm duas coisas em comum: ambos são baseados em romances homônimos, e trazem a violência como respostas a uma sociedade distópica. Em Laranja Mecânica, o crime organizado comanda as ruas, rivalizando com o papel do Estado, que está a ponto de perder a guerra. O crime, aqui, funciona em resposta ao totalitarismo, mas acaba criando, inevitavelmente, outro tipo de pressão.
Já em Batalha Real, o crescimento da população mundial foi tamanho que esgotou os recursos naturais do planeta. Para controlar as massas e manter a população acuada, o governo cria um jogo: jovens de 15 e 16 anos são atirados em uma ilha para exterminar uns aos outros, até que sobre somente um. Assim, o crime é utilizado como mecanismo de repressão.
Batalha Real tem com Jogos Vorazes, obviamente, um parestesco próximo, mas outros filmes de distopias em que a violência é institucionalizada incluem também No mundo de 2020,DelicatessenDeath Race 2000 Fuga de Nova York, entre muitos outros.

Admirável Mundo Novo

Tipo de distopia: prazerosa
Você será totalmente controlado por um governo ou uma instituição, mas não se preocupe: você vai gostar. Em Admirável Mundo Novo (filme criado para TV em 1980, inspirado pelo romance deAldous Huxley), a sociedade poderia ser uma utopia, tudo funciona de maneira perfeita, as pessoas vivem de forma harmônica, sempre serenas ou felizes. A vida sexual é encorajada, já que serve apenas como fonte de prazer - a reprodução é sempre in vitro e controlada. Porém...
Para manter-se feliz, o cidadão deve usar Soma, uma droga projetada para desativar sentimentos impróprios. Aqueles que não querem viver em sociedade, podem optar por morar nas suas margens. Na trama do filme, a sociedade passa a ser questionada por alguns poucos, quando um dos Selvagens é reinserido na cidade. O livro ainda ganhou outra adaptação para a TV, em 1998.
Outros bons exemplos desta distopia são Fuga do Século 23 (o filme de 1976 mostra a sociedade perfeita, mas que assassina seus cidadãos quando eles atingem 30 anos de idade) e Equilibrium(de 2002, em que o uso de drogas mantém a sociedade serena, já que ter emoções é considerado um crime).

Vampiros de Almas

Tipo de distopia: alienígena
E se a distopia estivesse lá fora? Aqui, uma raça alienígena é que passa a controlar a sociedade. Porém, o funcionamento dessa nova comunidade é bem parecido com a distopia totalitarista: os cidadãos se tornam homogêneos, não há violência, mas também não há individualidade ou sexualidade.
Vampiros de Almas - que ganhou três remakes: Os Invasores de Corpos (1978), Os Invasores de Corpos - A Invasão Continua (1993) e Invasores (2007) - foi produzido em 1956, numa época da Guerra Fria em que o cinema B de Hollywood trabalhava com o medo comunista constantemente como metáfora em suas ficções científicas. Como os alienígenas parasitas dominam humanos mas não os deformam, tudo na aparência permanece normal, e a paranoia se estabelece mais uma vez como norma da distopia.
Claro, o mundo se torna um local absolutamente utópico, mas para os invasores. Outra sugestão é Cidade das Sombras, de 1998, cuja versão do diretor saiu no Brasil em Blu-ray em junho deste ano.

A Decadência de uma Espécie

Tipo de distopia: feminista
Assim como filmes retratam o feminino de forma utópica, em que a questão do gênero fica mais equacionada, também há o seu oposto: na distopia feminista, a sociedade reprime as mulheres. No caso do filme A Decadência de uma Espécie, de Volker Schlöndorff, de 1990, o futuro é demonstrado na República de Gileade, em que o governo totalitarista controla a reprodução e a maioria das mulheres é estéril. Aquelas que podem gerar filhos são escravizadas e forçadas a procriar. No tipo ainda cabem questões como a redução do papel feminino a atividades forçadas domésticas.

RoboCop - O Policial do Futuro

Tipo de distopia: corporativa
O controle aqui é realizado não pelo governo, mas por uma ou mais corporações, que podem tanto determinar o estilo de vida dos cidadãos (frequentemente mascarado como oferta de bens de consumo) como serem, elas mesmas, os agentes de destruição. No caso de RoboCop - O Policial do Futuro, de Paul Verhoeven, as comunidades vivem à mercê da violência, até que a empresa OCP toma para si o papel da segurança pública e cria um ciborgue que pode eliminar a criminalidade.
O que a corporação não imaginava, porém, é que seu rato de laboratório, um policial chacinado que sobrevive graças à tecnologia, pudesse lutar tanto para manter a sua humanidade. Na obra, assim como em outras distopias deste tipo, as empresas que conduzem o mundo são uma visão exacerbada do capitalismo selvagem. A publicidade, inclusive, passa a ser a maior ferramenta de gestão do controle.
Outros exemplos: O Quinto ElementoRollerball – Os Gladiadores do Futuro, A Ilha, Resident Evil,O Vingador do Futuro, Paranoia 1.0.



Estudo indica aumento das restrições à liberdade religiosa no mundoNotícias Gospel Estudo indica aumento das restrições à liberdade religiosa no mundo | Noticia Evangélica Gospel

Mais países ao redor do mundo estão reprimindo a liberdade religiosa aumentando o assédio e intimidação de grupos religiosos, de acordo com um novo estudo divulgado nesta quinta-feira (20) .
O estudo publicado pelo centro de pesquisas americano Pew Forum on Religion & Public Life, indicou que as restrições à liberdade religiosa entre meados de 2009 e meados de 2010 cresceram de maneira geral, inclusive em países ocidentais que tradicionalmente impõem poucos limites à prática da fé.
Um relatório de 86 páginas do Forum on Religion and Public Life, o terceiro de uma série ainda em andamento, confirmou que "houve um aumento das restrições, inclusive em países onde anteriormente havia um nível baixo ou moderado de restrição.
Embora as conclusões tenham sido baseadas em pesquisas feitas muito antes da recente erupção de protestos causados por insultos ao Islão, pesquisadores lançam uma nova luz sobre a tensão crescente sobre a fé.
Três quartos das 7 bilhões de pessoas que habitam o mundo vivem em países com "grandes restrições governamentais religiosas ou com grandes hostilidades sociais relacionadas à religião", afirmou o estudo.
Nenhum dos países latino-americanos ou ocidentais está na lista do Pew com um nível "muito alto" de restrições do governo ou de hostilidade social. A China foi o país mais populoso com altas restrições, enquanto Paquistão, Índia, Israel e os Territórios Palestinos foram todos lugares considerados com hostilidades sociais muito altas, como a perseguição ou a violência em massa.
Embora os Estados Unidos tenha sido apontado como um dos países com o menor nível de restrições religiosas e hostilidade, o Pew citou exemplos específicos ocorridos no Tennessee (sul) –EUA como as tentativas de impedir a construção de uma mesquita ou uma proposta em Oklahoma (sul) – EUA, posteriormente rejeitada pela justiça, de declarar ilegal no estado a lei islâmica.
O Pew também citou a proibição por parte da Suíça da construção de novos minaretes nas mesquitas, o fechamento de mais de vinte igrejas na Indonésia por pressão de extremistas islâmicos e os violentos confrontos entre cristãos e muçulmanos na Nigéria.
Em geral, o relatório indica que "a crescente onda de restrições pode ser atribuída a uma variedade de fatores, incluindo o aumento de crimes, de atos maliciosos e da violência motivada por ódio religioso e preconceito, assim como o aumento da interferência governamental nos cultos e em outras práticas religiosas".
O informe não mencionou ateus ou agnósticos que enfrentam discriminação por não seguirem uma religião ou não acreditarem em Deus.
Fonte: The Christian Post


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