sábado, 17 de novembro de 2012



FLERTANDO COM O DIABO 

Apocalipse 2:24-25 
Esta mensagem foi motivada social e ocasionalmente por aquilo que chamamos de “Dia da Mentira”, celebrado por alguns exatamente no dia de hoje, 1º de Abril. 

Um pouco de história não faz mal a ninguém. Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo fosse comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. 

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local. 
Na verdade, o dia mentira está atrelado ao Pai da Mentira, ou seja, o dia da mentira remonta a primeira ação mentirosa na história e isso se deu no Gênesis da humanidade, como veremos um pouco mais à frente neste sermão. 
Atentemos para os desdobramentos a seguir, de modo a entendermos o propósito maior desta mensagem que é um alerta sobre os riscos de se flertar com a mentira e, por conseguinte, com o seu originador. 

I – É NECESSÁRIO QUE CONHEÇAMOS ALGUMAS COISAS ELEMENTARES SOBRE O DIABO 
O maior testemunho que temos nas Escrituras sobre o Diabo foi dado por Jesus através de uma exortação aos judeus, e registrado por João (8.44) "Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.” 

Ele é chamando de homicida ou assassino desde o princípio (onde fez a sua 1ª ação: roubou de Adão a imortalidade); não aliado à verdade (Jesus é a verdade e ele é o seu oposto); Mentiroso (caluniador, astuto, sagaz); Pai da mentira (Originador e mantenedor de todas as mentiras). 

Há outros relatos na Bíblia sobre ele; Por exemplo, Isaías 14.12-15. Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 

Diante do que foi dito até agora, podemos inferir algumas ideias sobre as táticas do diabo: 
De acordo com João 8.44 e Apocalipse 12.9, ele usa a mentira, o engano e a sedução, de várias formas, o que é sua prática por natureza. 
Ele é a motivação para os homicídios, pois, como vimos, é homicida por natureza; 
Ele é sedutor, enganador. 
Mais ainda, ele cega ás pessoas para não verem a verdade: “O deus desta século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Coríntios 4:4. 

II – FLERTANDO COM O DIABO 
Pretendo apresentar alguns exemplos da Bíblia e da história mostrando os danos de se flertar com o diabo. Precisamos ter em mente que toda a ação demoníaca visa fundamentalmente destruir ou afetar partes da criação divina, em especial o ser humano que “imagem e semelhança” do Criador. 
Flertar com o Diabo significa correr o risco de cair em seus ardis pelo processo da sedução. Eis alguns exemplos: Adão e Eva, nossos primeiros pais, foram seduzidos pela atração do poder através do “conhecimento do bem e do mal”. 
Uma vez que admitimos que a mentira tenha sua origem no Diabo, a desculpa que Aarão deu a Moisés no episódio do bezerro de ouro é naturalmente diabólica: “Então eu lhes disse: Quem tiver enfeites de ouro, traga-os para mim. O povo trouxe-me o ouro, eu o joguei no fogo e surgiu esse bezerro!” (Ex 32.24). 

Um texto que me chama muito a atenção é o de Zacarias 3.1 e 2 (ver também o v.4), onde Satanás aparece do lado direito (lugar de honra) do sumo-sacerdote, para lhe fazer oposição: E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreenda, ó Satanás, sim, o SENHOR, que escolheu Jerusalém, te repreenda; (...)O anjo disse aos que estavam diante dele: "Tirem as roupas impuras dele". Depois disse a Josué: "Veja, eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você". 

Outros exemplos: Pedro e Judas flertaram com o Diabo. Certa ocasião Jesus disse a Pedro: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. (Lucas 22:31-32). Sobre Judas, Jesus dizia com antecedência, antes da traição formal: Respondeu-lhes Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo um de vós é o diabo. (João 6:70)

Por fim, qual a origem da motivação para tantos males no mundo? É claro que é o flerte com o Diabo. A ditadura da impunidade neste nosso País, que dá sustentação à corrupção, as mentiras deslavadas de políticos depravados, as imoralidades do mundo (ver nova lei de censura de cenas de nudismo e sexo na tv), a ditadura do homossexualismo, a violência sem limites, as desavenças dentro da igreja, a exploração da fé, tudo isto é resultado deste tipo de flerte. 

III – NÃO FLERTE COM O DIABO 
Este é um conselho ao qual todos nós devemos atentar com cuidado. Diante de tudo o que foi dito até aqui, creio que esta deveria ser a conclusão sensata de todos. 
Lucas 9.1 e 10.19 no informa que Jesus concede autoridade aos cristãos sobre as forças malignas e opositoras do seu reino: “Reunindo os Doze, Jesus deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demônios e curar doenças, (...)Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano.” Temos uma autoridade que não nos faz temer o Diabo nem flertar com ele. 

Tiago 4.7 nos diz: Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. 1Pedro 5.8, 9 também nos exorta em três sentidos: “Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos.” 

Talvez sua pergunta seja: Como resistir ao Diabo? Pedro, no texto acima citado, fala sobre a “firmeza na fé”. Paulo nos dá outras sábias e inspiradas orientações. Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. (...) Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Efésios 6:10-13; 16

Nutrir a autoridade concedida pelo Senhor, resistir ao Diabo, ser sóbrio, vigilante, e estar revestido da armadura de Deus são fatores preponderantes para a nossa vitória sobre a tentação, sobre o flerte com o Diabo. 
Quando temos comunhão com Deus, mesmo assim somos assediados pelo Diabo. Como disse antes, ele anda em derredor tentando afetar de alguma forma a obra de Deus. Mas temos boas notícias: Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge. (1 João 5.18). 

Hebreus 2.14 e Colossenses 2.15 nos dão a seguinte lição: Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, ele também participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o diabo, (...) e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. 

O diabo não tem autoridade sobre o cristão, exceto se o cristão flertar com ele, abrir espaço, dar lugar a ele. Mas, nas condições normais da fé, o diabo não tem poder sobre nós. Devemos focar em Jesus o tempo todo. 

Nosso texto básico diz que flertar com o diabo é algo profundo e traz danos incalculáveis; O mesmo texto tem uma palavra de promessa àqueles que são assediados, mas não cedem. Jesus disse: estejam certos de que eu não vou deixar a vida de vocês mais difícil do que já é... Maior é o que está em nós. 

Divertindo os bodes ou chamando as ovelhas? 
Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto. 2 coríntios 4.3 
Em 2 Coríntios, Paulo escreve primeiramente para defender seu próprio apostolado contra determinados homens que ele, mais tarde, chamou de falsos apóstolos (2 Coríntios 11.13). Esses homens estavam ensinando que Paulo não era um apóstolo de verdade e estavam dirigindo muitos ataques contra seu caráter e seu ministério, ao ponto que os Coríntios começaram a duvidar de Paulo e, ainda, duvidar do evangelho que ele pregava. 

Por exemplo, esses falsos apóstolos acusaram-no de estar sob o juízo de Deus por causa de seus constantes sofrimentos. O pensamento era que, se Paulo foi realmente mandado por Cristo, ele não enfrentaria tal oposição e confusão, mas, ao contrário, Deus o abençoaria. Assim, em 2 Coríntios 1.3-11, Paulo defende-se dizendo que seus sofrimentos pelo Evangelho são, na verdade, uma marca do favor de Deus. Longe de desacreditá-lo como um apóstolo, sofrimentos são um distintivo de sua autenticidade como um ministro de Cristo. 

Eles também o acusaram de indeciso, e de “propor um acordo com a carne” (2 Coríntios 1.17) por ele ter mudado seus planos de ir a Corinto. Então, em 2 Coríntios 1.15-22, ele se defende dizendo aos Coríntios que sua palavra não é sim ou não, mas sim, bem como todas as promessas de Deus são sim em Cristo. Outra acusação era que ele não tinha credenciais – uma espécie de apóstolo que chegou tardiamente, não fazia parte dos doze originais. Então, em 2 Coríntios 3.2, ele pergunta aos Coríntios: “Precisamos de carta de recomendação para vocês? Vocês são nossa carta de recomendação. O fato de vocês conhecerem Cristo por causa do evangelho que nós pregamos a vocês é evidência de nossa autenticidade”. 

No capítulo 4, descobrimos que outra acusação era que sua mensagem era confusa. E isso era uma acusação substancial, porque a cultura de Corinto louvava a sabedoria humana, a inteligência de discursar e a oratória persuasiva. Eles tinham em alta consideração àqueles que eram hábeis na retórica e oratória, e menosprezavam aqueles que não eram. Assim, esses homens estavam dizendo: “Ei, olhe, Paulo, apenas algumas poucas pessoas estão acreditando em sua mensagem. Se fosse verdade, e você fosse realmente enviado por Cristo, mais pessoas acreditariam!”. 

Parece um pouco como os dias de hoje, não é? “Se Deus realmente estivesse te abençoando, você teria mais pessoas em sua igreja! Se você realmente tivesse uma doutrina sólida – e se doutrina fosse realmente importante – mais pessoas acreditariam!”. 

O propósito da Igreja definido pelo propósito de Deus 
O que há de tão interessante para mim é como a resposta extremamente instrutiva de Paulo a essa acusação é de como a Igreja pode ser testemunha fiel de Cristo em nossas várias esferas da vida. Ele fala aos falsos apóstolos: vocês não entendem a doutrina da eleição. Pode ser que nosso evangelho seja encoberto – isto é, certamente: há muitos que não crêem em nossa mensagem – mas nosso evangelho é encoberto apenas para aqueles que estão perecendo. 

Ele diz algo parecido em 2 Coríntios 2.14-16: “porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida”. Paulo faz uma ligação entre a pregação do evangelho e o exalar de um aroma que encontra seu caminho nas narinas de todas as pessoas. E entre aqueles que escutam o evangelho, há dois tipos de pessoas: (a) aqueles que estão sendo salvos e (b) aqueles que estão perecendo; (a) aqueles que Deus escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, e (b) aqueles que Deus não escolheu. 

A mensagem da cruz é loucura para “os que estão perecendo”, mas para “aqueles estão sendo salvos” – os chamados (1 Coríntios 1.24) – é o poder de Deus para a salvação (1 Coríntios 1.18). Assim, quando o eleito de Deus tem a fragrância do Evangelho, é para ele um aroma de vida que leva à vida. Mas quando o não eleito a escuta, é um aroma de morte que leva à morte, porque a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo. 

O próprio Cristo disse a mesma coisa aos judeus em João 10.26-27. Ele disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e eu dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer. Mas vocês não acreditam porquenão são minhas ovelhas”. Entenda isso. Não é: “Vocês não são minhas ovelhas porque não crêem”, mas “vocês não acreditam porque não são das minhas ovelhas. Vocês não são aqueles que o Pai me deu” (cf. João 6.37,39). 

Então a defesa de Paulo contra a acusação de que pessoas não o suficiente estão crendo em sua mensagem é simples: o propósito da Igreja no evangelismo – e em todas as facetas do ministério do Evangelho – é chamar as ovelhas de Cristo, não os bodes, para o rebanho. Vocês não devem esperar que os bodes creiam no evangelho; apenas as ovelhas escutem a voz do Pastor. 

As Implicações 
Considere as implicações que essa doutrina tem para nosso ministério do Evangelho – para a forma em que nós “praticamos igreja”. Se continuarmos a levar o Evangelho inalterado, bíblico, ao mundo, e eles continuarem a rejeitá-lo, não é sinal de fraqueza da mensagem. Nem mesmo necessariamente um sinal de fraqueza do mensageiro. Ao contrário, é o desenrolar do propósito de Deus de redimir um povo em particular: aquelas ovelhas que o Pai deu ao Filho. 

Assim, se pregamos o Evangelho Bíblico aos nossos vizinhos e aos nossos colegas de trabalho e nossas comunidades com a paciência e compaixão de Jesus, e eles parecerem desinteressados, não devemos concluir que precisamos deixar crescer uma barbicha, começar a tocar rock secular, ter shows de luz, fazer esquetes e passar vídeos na igreja para atraí-los. 

A igreja não é chamada a entreter os bodes. Nossa tarefa é soar, quão claramente quanto pudermos, a voz do Pastor na mensagem do Evangelho e chamar suas ovelhas que conhecem essa voz para seu rebanho. O chamado da voz do Pastor é o meio pelo qual o rebanho de Cristo é trazido para dentro de seu aprisco. Um estranho elas simplesmente não seguirão, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz de estranhos. Então por que adotaríamos uma metodologia de ministério que não está de acordo com a voz do pastor na pregação de sua palavra? Por que implementaríamos algo mais – algo que a Escritura promete que não atrairá as ovelhas de Cristo, mas os bodes? Talvez seja porque falhamos em entender as implicações de 2 Coríntios 4.3. 

Nosso evangelho é, de fato, encoberto para aqueles que estão perecendo. 
Assim, um princípio para o ministério do Evangelho fiel que Paulo dá à Igreja de Cristo neste texto é: sucesso no ministério do evangelho é medido não por números, mas por fidelidade à mensagem. Portanto, naquilo que parecer uma temporada de falhas externas, devemos buscar não o que oferece maior apelo, o que irá preencher mais lugares, ou o que terá mais “influência”. Temos que perguntar: “entendemos o evangelho corretamente? Estamos pregando a mensagem que recebemos? Estamos soando a voz do Grande Pastor, ou a voz de um estranho?”. 

O que procurar em uma igreja? 

Clareza sobre o evangelho da graça.
- Existem muitas falsificações, especialmente as distorções do evangelho que fazem do pecado algo de que você não precisa se afastar ou se libertar. 
- Atente cuidadosamente para o conforto e o chamado do evangelho. 
- Primeiramente, preste atenção em Jesus dizendo, “Eu não te condeno”. Porém, também procure por “vá e não peques mais”. Essa ordem é muito importante.
- A remoção da condenação vem antes do chamado à obediência. Todavia, ambos precisam estar lá para que a igreja pregue o evangelho. 

Pregação centralizada em Cristo.
- Talvez você esperasse que eu dissesse “pregação expositiva”, mas é possível entregar uma exposição de um texto da Escritura sem nunca chegar a Jesus Cristo. Isso é especialmente verdadeiro em pregações no Antigo Testamento. 
- Não me lembro quem disse isso, mas se a exposição do Antigo Testamento que você está ouvindo não for rejeitada por uma sinagoga, então o pregador não está pregando a Cristo. 
- A exposição da Escritura é o meio pelo qual chegamos a Jesus. Entretanto, este é o meio, não o fim, da pregação de Jesus Cristo e este crucificado. 

Adoração pública teologicamente informada. 
- Os elementos básicos da adoração estão presentes: leitura pública da Palavra, exortação e ensino das Escrituras, canções, orações, e os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor? 
- Além desses elementos básicos, procure por músicas com letras que exaltem a Jesus Cristo e aprofundem sua apreciação e compreensão do evangelho da graça. 
- Não estou dizendo que canções curtas como “Eu te amo, Senhor” não têm lugar na adoração pública, mas se o conteúdo das músicas para a adoração pública, como um todo, é superficial, isso deveria te levar a pensar. 

Pessoas hospitaleiras. 
- Se o evangelho está realmente fazendo a diferença em uma comunidade de cristãos, eles vão amar as pessoas desconhecidas, e não daquele jeito bajulador e falso “Estou-contente-por-você-estar-aqui-porque-eu-tenho-que-estar-contente-por-você-estar-aqui”. 
- O que quero dizer é que você se sente genuinamente acolhido e amado pelas pessoas quando as encontra e passa tempo com elas adorando. 

Disciplina da igreja. 
- A disciplina na igreja tem recebido uma reputação desfavorável. Ela não pode ser reduzida apenas a disciplina final e punitiva, mas deve incluir também um aspecto formativo. 
- A disciplina da igreja acontece quando os seus membros estão dispostos a voltarem uns aos outros de volta para Jesus em um chamado amoroso ao arrependimento, através do encorajamento no sofrimento, e de exortações para crescer em graça. 

Compaixão para com os pobres. 
- 1 João 3.17 diz que se nós, que temos recursos materiais, vemos nosso irmão em necessidade e não nos compadecemos dele ele, não temos o amor de Deus em nós. 
- Assim, é um teste da fé cristã autêntica que a igreja se preocupe com os pobres. Mais do que isso, o nosso cuidado para com os pobres, embora deva dar prioridade à comunidade dos crentes, deve se mover para além da igreja, para a comunidade ao seu redor: “façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6.10). 

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É um teste da fé cristã autêntica que a igreja se preocupe com os pobres 
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Preocupação para com os perdidos, evidenciada por uma igreja comprometida com o evangelismo pessoal. 
- E por “comprometida com o evangelismo pessoal” não quero dizer uma igreja que tenha programas evangelísticos, mas uma igreja em que as pessoas amam seus próximos o suficiente para lhes falar sobre Jesus. 
- Portanto, procure por um interesse sincero em alcançar os perdidos com o evangelho da graça por parte dos pastores e das pessoas nos bancos da igreja, não como forma de obter melhores números nos gráficos, mas porque eles amam verdadeiramente as pessoas como pessoas, não como potenciais evangelísticos.

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