sexta-feira, 27 de julho de 2012


AS 7 DISPENSAÇÕES...
O que são as Dispensações Bíblicas?A palavra “dispensação” encontra-se quatro vezes no Novo Testamento (Ef. 1:10; 3:2; 3:9; Cl. 1:25). A palavra grega é “oikonomia”, da qual deriva-se a palavra “economia”, que significa “boa ordem na administração, na despesa de uma casa”. Originalmente dispensação significava a gerencia duma casa. (Casa= Oikos) No uso bíblico a dispensação representa a administração que Deus faz em Sua grande “casa_criação” universal, na qual estão ligados a Ele todas as inteligências, tanto homens como seres angelicais. O estudo das dispensações revela como Deus usa diferentes classes de povo em várias eras determinadas por Ele para alcançar Seus propósitos.

A Bíblia mostra três classes distintas de povo com os quais Deus tem relações:
1) O judeu; (Rm.9:4,5; Jo 4:22; Rm.3:1,2); 2) O gentio (Ef. 2:11,12; 4:17,18) e 3) a Igreja de Deus. (Ef. 1:22,23; 5:29-33; I Pd.2:9). (I Co. 10:32).

Temos também três períodos do ministério de Jesus Cristo:
1) Como PROFETA - Desde o Éden até a Cruz. Dt. 18:18 Moisés predisse a vinda dum Profeta após dele que seria maior do que ele. Jesus passou por todo o Velho Testamento como o “Anjo do Senhor” ou “Anjo de Sua presença” (Gn.16:7-14; 22:11-18; 31:11,13; Ex. 3:2-5; 14:19; Jz. 13:2:25.
2) Como SACERDOTE - Desde a Ascensão até à Segunda Vinda, (Hb. 7:25-26; 8:1). Jesus Cristo é agora o nosso único representante e salvador e nos auxiliando em nossas fraquezas. (I Judas 1:25 - João 2:1).
3) Como REI durante o Milênio e em épocas Sucessivas. (Ap. 19:16). Durante mil anos de paz, Cristo reinará sobre o mundo, tendo Jerusalém por capital, onde ele estará estabelecido sobre o trono de Davi, Seu Pai. A Palavra também indica que a Sua regência jamais terminará, dizendo: “...o seu reinado não terá fim. Lc. 1:33.
AS SETES DISPENSAÇÕES

As Escrituras dividem o tempo, pelo qual podemos compreender o período global que começa com a criação de Adão e termina com o aparecimento do “novo céu e da nova terra” (Ap. 21:1), em sete períodos desiguais, que chamamos de dispensações.

São eles: Inocência; Consciência, Governo Humano; Patriarcal; Lei; Graça e Milenial.
São períodos usados por Deus para mudança no método divino de tratar a humanidade, ou parte dela, no que se refere a duas grandes verdades: pecado e responsabilidade humana.

Cada dispensação pode ser considerada como uma prova para o homem natural e termina sempre em juízo, demonstrando assim o seu completo fracasso. Cinco dessas dispensações, ou períodos de tempo, já se consumaram. Estamos vivendo na sexta, cujo término, segundo tudo faz crer, acontecerá muito em breve. (Pode ser hoje). A sétima, ou a última, ficará para o futuro. ? É o Milênio.
1) O HOMEM EM INOCENCIA - Começou com a criação de Adão (Gn.2:7) e terminou com a sua expulsão do Éden. Adão, criado em inocência, ignorando o bem e o mal, foi colocado no Jardim do Éden com sua companheira, Eva, sob a responsabilidade de abster-se de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. A Dispensação da Inocência resultou no primeiro fracasso do homem, sendo os seus efeitos os mais desastrosos possíveis. Teve o seu fim com o seguinte juízo: “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden”. (Gn 1:26; 2:16,17; 3:6; 3:22-24).
2) O HOMEM SOB A CONSCIENCIA - Pela queda, Adão e Eva adquiriram, e também transmitiram a sua descendência o conhecimento do bem e do mal. Isso proporcionou à sua consciência uma boa base para um julgamento moral correto, o que colocou a sua posteridade sob a seguinte responsabilidade “fazer o bem e evitar o mal”. O resultado da Dispensação da Consciência foi que toda a terra se corrompeu. Assim Deus terminou a segunda prova a que submeteu o homem natural com o seguinte juízo? O Dilúvio. (Gn.3:7,22; 6:5,11,12; 7:11,12,23).

3) O HOMEM EM AUTORIDADE SOBRE A TERRA (Governo Humano) - Do terrível juízo do Dilúvio, Deus salvou oito pessoas, ás quais deu a terra purificada, com amplos poderes para governá-la. Noé e sua família receberam essa responsabilidade. A Dispensação do Governo Humano resultou na tentativa ímpia do homem em desejar tornar-se independente de Deus e terminou com o seguinte juízo “A confusão das línguas”. (Gn. 9:1,2; 11:1-4; 5-8).

4) O HOMEM SOB PROMESSA (Patriarcal ou da família) - Dos descendentes dispersos daqueles que construíram a torre de Babel, Deus chamou um homem, Abraão , com quem fez uma aliança. Algumas das promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes eram puramente graciosas e incondicionais e já foram, ou ainda o serão, cumpridas literalmente. Outras foram também feitas, mas o seu cumprimento estava condicionado à fidelidade e obediência dos israelitas. Todas as condições determinadas por Deus foram violadas, sem exceção de uma sequer, e a dispensação da Promessa “patriarcal ou da família, resultou no fracasso da família de Israel e terminou com o seguinte juízo” A escravidão no Egito. O livro de Gênesis que começa com estas palavras sublimes: “No principio criou Deus”... termina com esta triste expressão: “Em um caixão no Egito”. (Gn.12:1-3; 15:5; 26:3; 28:12,13; 13:14-17; Ex. 1:13,14).

5) O HOMEM SOB A LEI - Mais uma vez a graça de Deus vai auxiliar o homem desamparado e redimir o povo escolhido da mão do opressor. No deserto do Sinai, Deus lhe propôs o concerto da Lei. Em vez de humildemente apelar para que continuasse a relação da graça, o povo responde: “Tudo o que o Senhor tem falado, faremos”. A história de Israel no deserto e em Canaã é um longo relatório de flagrante e persistente violação da Lei e, por último, depois de sem número de avisos, Deus termina a prova a que submeteu o homem pela Lei, em juízo.
Primeiramente, Israel, e logo depois Judá, foram expulsos de Canaã, sendo que a sua dispersão pelo mundo ainda continua. Um pequeno grupo voltou sob as ordens de Esdras e Neemias. Desse grupo, na plenitude dos tempos, nasceu Cristo: “Nascido de mulher, nascido sob a Lei”. Tanto os judeus como os gentios conspiraram, levando-o à morte por crucificação. (Ex. 19:1-8; II Rs. 17:1-18; 25:1-11; At. 2:22,23; 7:51,52. Rm. 3:19,20; Gl. 3:10).

6) O HOMEM SOB A GRAÇA - A morte de sacrifical do Senhor Jesus Cristo introduziu no mundo a Dispensação da pura Graça, que quer dizer favor imerecido ou Deus dando justiça em vez de exigir justiça, como quando sob a Lei. A salvação perfeita e eterna é agora oferecida graciosamente, tanto ao judeu como ao gentio, sendo a fé condição única. (Jo. 6:29, 47: 5:24; 10:27,28; Ef. 2:8,9). O resultado predito desta prova do homem sob a graça é o juízo sobre o mundo incrédulo e uma Igreja apóstata (Abandona da fé). (Lc.17:26-30; 18:8: II Ts. 2:7-12; Ap.3:15,16). O primeiro evento desta Dispensação é curto período chamado “A Grande Tribulação”. (Mt. 24:21,22; Sof. 1:15-18; Dn. 12:1; Jr. 30:5-7). Depois finalmente dar-se-á a descida pessoal de Cristo à terra, com poder e grande glória, onde será a descida do Senhor dos Céus, quando os santos que dormem serão levantados e, juntamente com os crentes vivos daquele tempo, arrebatados “a encontrar o Senhor nos ares e assim estaremos sempre com o Senhor”. (I Ts. 4:16,17).
Então, haverá os julgamentos, que inaugurarão a sétima e ultima Dispensação. (Mt. 24:29,30; 25:31-46).
7) O HOMEM SOB O REINO PESSOAL DE CRISTO “MILENIO” - Depois dos juízes purificadores ligados à vinda pessoal de Cristo à terra, Jesus reinará sobre Israel restaurado e sobre a terra por mil anos. Esse período é chamado de Milênio. A sede do seu poder será em Jerusalém e os santos, incluindo os que foram salvos na Dispensação da Graça, isto é, a Igreja, serão unidos com Ele na Sua Glória. (At.15:14-17; Is. 2:1-4; Is. 11; Ap. 19:11-21; 20:1-6).
Mas quando Satanás for solto, ?por um pouco de tempo?, encontrará o coração natural tão inclinado para o mal como sempre e, com a maior facilidade ajuntará as nações que irão batalhar contra o Senhor e os seus santos. Esta Dispensação, como as demais, terminará em juízo. O Grande trono Branco será estabelecido e os ímpios mortos ressuscitarão, sendo finalmente condenados. Depois é que aparecerão ?o novo céu e a nova terra?. O começo da eternidade. (Ap. 20:3.7-15; Ap. 21 e 22).

O que significa dispensação?

Uma dispensação é a maneira como Deus trata com o homem durante um determinado período de tempo, quando o homem é provado e testado quanto à obediência a certas revelações definidas da vontade de Deus. Por exemplo, desde os dias de Moisés até Cristo o homem foi provado sob a Lei. O período atual é chamado de "dispensação da graça de Deus" (Ef 3.2). No Milênio o homem será provado sob o reinado pessoal de Cristo, sem a presença de um tentador (Satanás). É a chamada "dispensação da plenitude dos tempos" (Ef 1.10). Existem ao todo sete dispensações nas quais o homem tem sido provado: em inocência, em consciência (da expulsão do jardim do Éden ao dilúvio), em autoridade ou governo (do dilúvio a Abraão), sob a promessa (de Abraão a Lei), sob a Lei (da Lei a Cristo), sob a graça (de Cristo ao arrebatamento), sob o reinado pessoal de Cristo (da vinda de Cristo ao final do Milênio).(
As Sete Dispensações.
Inocência: Adão no Paraíso
Da criação à sua queda (Gênesis 1:28 - Gênesis 3:24 - II Samuel 22:31 e Salmos 18:30)
Julgamento: Expulso do Éden (João 15:1 – Gênesis 2:8).
Consciência: Caim e Abel
Da expulsão do Éden ao Dilúvio (Gênesis 3:23 - Gênesis 6:7).
Julgamento: Dilúvio.
Governo Humano: Noé
Do Dilúvio a Abraão (Gênesis 8:21 - Gênesis 11:9).
Julgamento: Torre de Babel.
Promessa: Abraão
De Abraão ao Cativeiro no Egito (Gênesis 11:31 - Êxodo 19:8).
Julgamento: Cativeiro no Egito.
Lei: Moisés
Do Monte Sinai ao Calvário (Êxodo 19:8 - Mateus 27:35).
Julgamento: Destruição do Templo no ano 70 DC.
Graça: Jesus (O qual estamos vivendo até o surgimento do Anticristo II Tessalonicenses 2:3) Do Calvário ao Arrebatamento que será depois da Grande Tribulação Mateus 24:29-31 (João 1:17 - Apocalipse 11:15 - Apocalipse 12:5,6).
Julgamento: A Grande Tribulação (Mateus 24:15)
Justiça: Cristo e os Vencedores
Do Arrebatamento ao fim do Milênio (Apocalipse 11:15 - Apocalipse 19:20 - Apocalipse 20:3        I Tessalonicenses 4:13-17)
Julgamento: Fogo do Céu. (Apocalipse 20:9)
O propósito principal dessas Sete Dispensações é mostrar ao homem como ele deve depender da graça de Deus para ser salvo. A promessa de Deus a Abraão foi dada visando salvar o homem por meio da graça, mas o homem não confessou seus pecados nem reconheceu sua fraqueza. Assim, para mostrar a incapacidade em fazer o bem, Deus acrescentou a Lei depois da Promessa dada a Abraão. Desse modo, Deus leva o homem a se conhecer antes que confesse sua total inutilidade e depravação. Quase 1500 anos foram gastos para se mostrar ao mundo que "não há quem faça o bem nem um só" Romanos 3:12

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