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De onde veio o
costume de celebrar o Natal? Da Bíblia ou do paganismo? Eis aqui verdade
surpreendente que o alarmará! Faça um teste. Que sabe o leitor sobre a origem
da Árvore de Natal, do "Papai Noel", da coroa de
azevinho, da acha de Natal, e do costume de trocar presentes?
Era noite de Natal. As crianças com ajuda dos pais, tinham feito o presépio,
armado a árvore de Natal, colocando os sapatinhos na janela e dormido cedo
ansiosas pela chegada do Papai Noel (em Portugal conhecido por Pai Natal) carregado
de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de dezembro deparam-se com muitos
embrulhos, brinquedos e doces pendurados na árvore de Natal, toda iluminada
por lâmpadas pisca-piscas e decorada com enfeites cintilantes. Os pais
asseguravam-lhes que tudo aquilo fora trazido por Papai Noel durante a noite
enquanto dormiam.
Acaso as crianças duvidavam do que os pais lhes diziam? Claro que não!
Aceitavam-no como verdade. E ao leitor, não lhe aconteceu o mesmo? Pare e
pense por um momento!
Muitos, nunca se detém para pensar no PORQUÊ acreditam no que acreditam, no
PORQUÊ seguem determinados costumes ou de onde eles procedem. Todos nascemos
de um mundo cheio de costumes: crescemos acostumados a aceitá-los sem
discussão. Por quê? Instinto de ovelha?
Bem mais do que isso. Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que os
outros, ainda que estejam errados. As ovelhas seguem em direção ao matadouro,
confiantemente, porém, os seres humanos têm a obrigação de examinar o caminho
que seguem.
Como e Quando
Surgiu o Natal
Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo?
Nasceu Jesus em 25 de dezembro?
Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus,
pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em 25 de dezembro? Será
que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia?
Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos
o celebram também? Você sabe?
Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e
amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao
menino Jesus, a resposta poderá surpreender.
A maioria das pessoas "supõe" muitas coisas sobre
o Natal que não são verdades. Vamos agora parar de fazer suposições e
conhecer os fatos!
A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou
aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora
o nascimento de Jesus Cristo. Esta festa teve origem na Igreja Católica
Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo.
E então, de onde tirou a Igreja Católica Romana? Não saiu do Novo Testamento
- Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por
Cristo - todavia, sabe-se que lentamente foi absorvida do paganismo pela
Igreja Católica Romana a partir do quarto século.
Desde que a celebração do Natal foi introduzida ao mundo pela Igreja Católica
Romana, e ela é a única autoridade que aprova, vejamos o que diz a
Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título"Natal".
"O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja...
Os primeiros indícios da festa provêm do Egito." "Os
costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente
modificaram-se na festa do Natal".
Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema "Dia do Natal",
encontramos que Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte
verdade:
. Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado
uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente
os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia
em que nasceram neste mundo."
A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma:
"O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja..."
"Não foi instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades
bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo."
A
Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
"O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto,
celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão,
em geral era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A
"comunhão", instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é
o memorial desse acontecimento (isto é, o nascimento de Cristo) no século IV.
No século V, a Igreja Ocidental deu origem, para que fosse celebrada para
sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol,
porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."
Agora veja! Estas reconhecidas autoridades históricas mostram que o
Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros
duzentos ou trezentos anos desta era - um período maior do que a história
inteira do Brasil como uma República independente! Foi absorvida na Igreja
Ocidental, ou Romana, durante o século IV da era cristã. Senão a partir do
século V que a Igreja Romana ordenou que se comemorasse oficialmente como uma
festividade cristã!
Jesus não nasceu em 25 de dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação do
inverno!
Quando Jesus nasceu,
"Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e
guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho." (Lucas 2:8)
Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os pastores
recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no
mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação
chuvosa que se seguia.
Veja que a própria Bíblia fornece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e am
Esdras 10:9-13, de que o inverno era uma estação chuvosa, não permitindo aos
pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante a noite.
"Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume
antigo dos judeus daqueles dias levarem as ovelhas aos campos e desertos, e
recolhê-las ao começo das primeiras chuvas", afirma Adam Clarke no seu
Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New York).
A seguir esta mesma autoridade declara:
"Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo e tempo que permaneciam fora..." as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de "Marchesvan", que corresponde parte dos meses de outubro e novembro do nosso calendário (começa às vezes em outubro), descobrimos que as ovelhas estavam nos campos ao ar livre durante todo o verão. E como os pastores não haviam ainda recolhido os seus rebanhos, é um argumento provável que outubro não havia ainda nem começado, e que, consequentemente, nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo; nem mesmo poderia ter nascido depois do mês de setembro, já que os rebanhos estavam ainda no campo durante a noite, apenas uma ocorrência cronológica... Veja as citações dos "Talmudistas em Lightfood."
"Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo
não nasceu no dia 25 de dezembro. A enciclopédia Católica francamente
testifica este fato."
A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida conforme
todas autoridades no assunto afirmam, muito embora se eu tivesse espaço
disponível neste artigo, mostrar-lhe-ia passagens nas escrituras que,
fortemente indicam que foi no começo do outono - provavelmente em setembro,
aproximadamente seis meses depois da Páscoa.
Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo,
Ele não teria ocultado tão completamente a data exata. Como este costume
pagão foi absorvido pela Igreja? Como surgiu no mundo ocidental este costume
pagão?
A New Schaff-herzog Enciclopedia of Religious Knowledge (Enciclopédia de
conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o "Natal".
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade
dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de
dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"...
As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente
arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência
cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam
tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la
em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente
e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se
celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia
acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem
como Cristã a festividade pagã.
Lembre-se que o mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos eram
poucos em número, embora aumentassem, eram perseguidos pelos pagãos. Porém,
com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV fez profissão
pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao mesmo
|
nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse
cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam
sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de dezembro era a maior
das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito especial.
Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la!
Este mesmo artigo da enciclopédia Shaff-Herzog de conhecimentos religiosos,
explica como a ap
rovação dada por
Constantino do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a
influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol
físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora "convertidos"
em massa ao "cristianismo" o pretexto necessário
para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia
do nascimento do filho de Deus.
E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso
mundo Ocidental!
Não importa que usemos outro nome, continua sendo a mesma valha festividade
pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome" Chame um
coelho de leão se quiser, porém continuará sendo um coelho.
E da Enciclopédia Britânica:
"A partir do ano 354, alguns latinos,
possivelmente, transferiram o dia de nascimento de 6 de janeiro para 25 de
dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta... ou nascimento do Sol
invicto... Os sírios e os armênios, que se prenderam a data de 06 de janeiro,
acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa
de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto."
A Verdadeira Origem do Natal
Então, se recebemos o Natal pela Igreja
Católica Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam
os pagãos? Qual é a origem verdadeira?
O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente
nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e
origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de
épocas imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema
babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado -
de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição
e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a
antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste
mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que
significa "ele se rebelou, rebelde".
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que
se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem
organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso que
se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte
prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina malígna da sobrevivência de
Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia
crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o
desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode
visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de
aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore
de Natal"!
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha
do Céu"dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se
no "Divino Filho do Céu". Por gerações neste culto
idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol.
Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou
a "Virgem e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode
redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração
da "virgem e o menino" espalhou-se pelo mundo
afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome
em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e
Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e
Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora),
muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Portanto durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de
pagãos do mundo romano adotavam o novo "cristianismo
popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos,
cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da "virgem
e o menino" (Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações
íntimas com seu marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 -
"E José, tendo despertado do sono, fez
como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu
enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS."
Mateus 1:24-25
Dizer que ela permaneceu virgem é um reflexo
claro desta doutrina satãnica pagã) especialmente durante a época do Natal.
Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas
da noite de Natal, como seu tema "Noite Feliz", repetem
ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino".
Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e
mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar
essas coisas como sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de
onde vieram - se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica.
Causa-nos um choque conhecer a verdade - alguns infelizmente ficam ofendidos
diante da pura verdade, porém Deus ordena aos seus fiéis ministros em Isaías
58:1
"Clama em alta voz, não te detenhas, levanta
a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão".
Isaías 58:1
A verdadeira origem do Natal encontra-se na
antiga Babilônia. Está ligado à apostasia organizada que mantém preso um
mundo enganado por todos esses séculos. É hora de sair da apostasia e sair de
tamanho engano e astuta cilada de satanás. O Natal (25 de dezembro) é uma
mentira - João 8:13-16 -
"Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu dás
testemunho de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes
Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é
verdadeiro; porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde
venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E,
mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e
o Pai que me enviou." João 8:13-16
" Falando ele estas coisas, muitos creram
nele. Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na
minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade,
e a verdade vos libertará." João 8:30-32
"Mas agora procurais matar-me, a mim que
vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão não fez. Vós fazeis as
obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos nascidos de
prostituição; temos um Pai, que é Deus. Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o
vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim
mesmo, mas ele me enviou. Por que não compreendeis a minha linguagem? é
porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai o Diabo, e
quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio,
e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas
porque eu digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de
pecado? Se digo a verdade, por que não me credes?
Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque
não sois de Deus." João 8:40-47
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípicio da
"Rainha do Céu") nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava
essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então,
muitos séculos antes do nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e
a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia
não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados
a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo.
11:24-26; Jo. 13:14-17). Portanto os antigos "Mistérios
Caldeus" idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, tem sido
transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos
nomes de aparência Cristã.
Papai Noel
Alguém dirá: Certamente que o velinho tão querido, "Papai
Noel", não é uma criação pagã. Porém ele é, e o seu caráter
verdadeiro não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam!
O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São
Nicolau" um bispo romano que viveu no século V. Leia na
Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o
seguinte:
"São Nicolau, bispo de Mira, um santo
venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de sua dádiva
oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido..."
diz se ter originado o costume de dar
presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais
tarde foi transferido para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São
Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente a idéia é fazê-lo subtituir Papai
do Céu.
Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira. Então na
época de Natal. Contam-lhes esta tamanha mentira do Papai Noel! Será demais
pensar então que muitos deles ao crescerem e conhecerem a verdade, comecem a
acreditar também que Deus é um mito?
Um rapazinho, sentindo-se triste e disiludido sobre a verdade de Papai Noel,
comentou com o seu companheirinho: "Eles vão ver. Vou investigar também
essa história de Jesus Cristo". É um ato cristão ensinar às crianças mitos
e mentiras? Deus declara: "Não dirás falso testemunho contra o
teu próximo." (Êxodo 20:16). Pode ser que pareça certo, e que
seja justificável pela razão humana, porém Deus acrescenta:
"Há um caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele conduz à morte." (Provérbios 14:12).
O "velinho" de barba branca é sempre alguém que se
disfarça para parecer bonzinho! Satanás também se mostra como "anjo
de luz" para enganar! (veja IICo 13:14; Apo. 12:9) Haverá uma
conexão?!
E assim, quando examinamos os fatos, ficamos surpreendidos grandemente ao
saber que a prática da observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã
verdadeira, porém um costume pagão - um dos caminhos de babilônia que o mundo
continua seguindo!
Os Presentes de Natal
E a troca de presentes, não será bíblica? O
ponto culminante de toda esta observância natalina - a época de fazer compras
de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos - muitos
exclamarão em triunfo "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz
para proceder! Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando Cristo
nasceu?"
Novamente encontraremos mais surpresas ao conhecermos a pura verdade. Antes
porém vamos examinar a origem histórica dos costumes de dar e receber
presentes para depois ver o que a Bíblia nos diz a esse respeito.
Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A
troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da
Saturnália" e deve ter sido adotada do mundo pagão pelos
cristãos, como plenamente mostra a admoestação de tertuliano.
O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se
apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo, ainda
que pareça estranho! Isto não comemora o nascimento de Cristo, nem honra o
nascimento nem a pessoa dele!
Suponha que sua mãe esteja fazendo aniversário. e por isso deseja honrá-la
neste dia, você compraria presente para todos, trocaria presentes com um e
com outro de seus amigos e familiares, e ignoraria qualquer presente para
aquela que cujo nascimento deseja honrar? Bastante absurdo quando visto desta
forma não é?
No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do
mundo! Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que
conseguem juntar para comprar presentes, para trocar um e com outro de seus
amigos e familiares. O mês de dezembro costuma ser o mês mais pobre para a
OBRA DE CRISTO! Todos estão ocupados trocando presentes entre si para
lembrarem dele e da sua obra, pelo que parece é que eles têm que se
equilibrar pelas dívidas feitas por causa do Natal, assim, raramente retornam
ao normal, no apoio de Cristo e sua obra, senão por volta do mês de
março!
Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas que os Reis magos
deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2:1-11 -
"Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da
Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns
magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do
oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso,
perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais
sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o
Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito
pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as
principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o
meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles
inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e
enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino;
e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham
visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre
o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com
grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e,
prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas:
ouro incenso e mirra." Mateus 2:1-11
Dádivas oferecidas a Cristo? Note, inquiriram
pelo menino Jesus. Nascido Rei dos Judeus! Então por que lhe ofereceram
dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma pois chegaram
muitos dia ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para deixar-nos
um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não, note
cuidadosamente! eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes
deles, ou qualquer outro!
Por que? Permita-me transcrever o que diz Adam Clarke, em seu Adam Clarke
Commentary, vol. V pág. 46 , vers.11 (oferta-lhe dádivas).
"Os povos do Oriente nunca chegam na presença de Reis ou de grandes personagens
sem um presente nas mãos."
O costume é freqüentemente encontrado no Velho Testamento, e está em vigor no
Oriente, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do
Sul.
Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão
de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam
conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante
de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa.
Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma que a Rainha
de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe
de Estado levam consigo um presente.
O costume de dar e receber presentes de Natal não tem nada a ver com esse
incidente registrado nas Escrituras, porém, de fato, é a continuação de um
antigo costume pagão. Em vez de honrar a Cristo, tal costume invariavelmente
retarda a sua obra, freqüentemente dificultando-a cada ano na época do
Natal.
Há um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do
Natal. Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal
foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal
para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo". Porém,
como responde Deus em sua Palavra?
"São estes os estatutos e os preceitos
que tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos
deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra.
Certamente destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de
subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os
outeiros, e debaixo de toda árvore frondosa;" Deuteronômio 12:1-2
" Guarda-te para que não te enlaces para
as seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não
perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações
os seus deuses? pois do mesmo modo também farei eu. Não farás assim para com
o Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta,
fizeram elas para com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas
queimam no fogo aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada
lhe acrescentarás nem diminuirás." Deuteronômio 12:30-32
Deus afirma plenamente em seu livro de instruções para nós, que não vai
aceitar esse tipo de culto, muito embora feito com a intensão de honrá-lo.
Para Ele você está usando o que lhe é abominável, e assim honra não a Ele,
mas aos falsos deuses pagãos.
Jesus disse plenamente:
"Deus é Espírito, e é necessário que os
que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João 4:24).
E o que é a verdade? A Palavra de Deus - AS
ESCRITURAS SAGRADAS - Deus não aceitará quando alguém usar de costume ou
maneira pagã de culto para tentar honrar,com isso, a Cristo.
Ter uma árvore de Natal em casa é o mesmo que ter uma imagem ou ídolo
"santo". Certamente você deve questionar! "Eu tenho,
mas não adoro". Mas Deus diz " NÃO TERÁS OUTROS DEUSES
ALÉM DE MIM"
"Então falou Deus todas estas palavras,
dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem
esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra,
nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as
servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a
iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que
me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus
mandamentos." Êxodo 20:1-6
Em João 17:17 Jesus ora ao Pai para que fôssemos santificados na verdade e
reforça, "a tua Palavra é verdade". A Bíblia diz que
Deus não aceitará quando alguém usar de costume ou maneira gentílica de culto
para tentar honrar a Cristo.
Novamente Jesus disse:
"Mas em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homem." (Mateus 15:9).
A OBSERVÂNCIA DO NATAL É PRECEITO DE HOMENS e
isto foi proibido por Deus como já vimos.
Além disso, Jesus disse:
" E assim por causa da vossa tradição
invalidastes a palavra de Deus." (Mateus 15:6).
É precisamente isto o que, hoje, milhões de pessoas estão fazendo. IGNORAM O
MANDAMENTO DE DEUS! Ele ordena com respeito ao uso de costumes pagãos para
honrar ou adorar a Deus "Não farás assim com o Eterno teu
Deus". Mesmo assim a maioria não leva a sério este mandamento, antes
considera-o sem valor e segue a tradição dos homens em observar o
Natal.
Não se enganem! Deus não vai permitir que O desafiem e O desobedeçam.
Jesus é a palavra de Deus viva em pessoa, e a Bíblia é a Palavra de Deus em
forma de Escrita.
E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.
A Palavra de Deus não pode ser desprezada ou ignorada. Estamos em Babilônia
(confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se em uma festa comercial
patrocinada e explorada pela mais forte campanha publicitária do ano. Em
muitas lojas encontra-se alguém mascarado de "Papai Noel".
A propaganda nos mantém iludidos e enganados com a "beleza do
espírito do Natal".
Os jornais que publicam esses anúncios, também imprimem editoriais em
linguagem colorida, exaltando e elogiando a época pagã e o seu "espírito".
O público crédulo e simples já se encontra tão inoculado com esta falsidade,
que muitos ficam ofendidos quando se lhes diz a verdade. Porém o "espírito
do Natal" é revivido cada ano, não para honrar a Cristo, mas
para vender mercadorias! Igual a todos os enganos de satanás, o qual aparece
como um "anjo de luz"
"E não é de admirar, porquanto o próprio
satanás se disfarça de anjo de luz" (IICo 11:14).
O Natal mostra-se sobre um falso aspecto de
bondade. Milhões de Reais são gastos nesses disperdícios de mercadoria a cada
ano, enquanto a causa de Cristo deve sofrer! Isto faz parte do sistema
econômico de Babilônia! Nós alegamos que somos nações cristãs, porém sem o
saber, estamos em Babilônia, tal como predisse a profecia bíblica ,
Apocalipse 18:
"Depois destas coisas vi descer do céu
outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua
glória. E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e
se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de
toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da
ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os
mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Ouvi
outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante
dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque os seus
pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro
conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em
dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de
tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como
rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo
dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no
fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que com
ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão,
quando virem a fumaça do seu incêndio; e, estando de longe por medo do
tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte!
pois numa só hora veio o teu julgamento. E sobre ela choram e lamentam os
mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias:
mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho
fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira
odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de
ferro e de mármore; e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho,
azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e
escravos, e até almas de homens. Também os frutos que a tua alma cobiçava
foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e
nunca mais se acharão. Os mercadores destas coisas, que por ela se
enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e
lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho
fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e
pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas. E todo piloto,
e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os
que trabalham no mar se puseram de longe; e, contemplando a fumaça do
incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E
lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando,
dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se
enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada.
Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus
vindicou a vossa causa contra ela. Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma
grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada
Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. E em ti não se ouvirá
mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e
nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se
ouvirá ruído de mó; e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo
e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os
grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas
feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos
os que foram mortos na terra." Apocalipse 18
Orientações
Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como
fiéis discípulos, somos surpreendidos por situações que ficamos chocados e
atônitos, que nos trazem até embaraços para acertar nossas vidas erradas com
a realidade divina. Contudo, nem tudo está perdido. Temos um Deus que
transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a
festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento
prático?
1 - Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda
dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro)
2 - Instruírmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará."João 8:32
3 - Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois
sabemos suas origens.
4 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas
típicas. É um dia como qualquer outro.
5 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no Natal,
principalmente se ouverem dívidas. Vigiar as"ofertas do Papai
Noel". Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas,
criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas
festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc.
"Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar
o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24
6 - Devemos aproveitar a data
"Andai em sabedoria para com os que estão
de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5
para estar com parentes e amigos em suas casas
falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o
verdadeiro presente que o "aniversariante" quer
receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com
o coração aberto para ouvir de Jesus.
7 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a
situação do Natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.
8 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado
desejar feliz Ano Novo para alguém, mas, sim, Feliz Natal.
Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que
Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)!
" E não vos conformeis a este mundo, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2).
As Cegas Tradições do Natal
Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam que o Natal é o
nascimento do Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz, confraternização,
e alegria... Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa vontade
despreocupadamente, acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e sincera.
Se pensarmos bem,
vamos ver que nunca nos preocupamos ou questionamos de maneira adequada sobre
esta tão abominável data, a sua origem e verdadeiras intenções. A desculpa mais
comum de se ouvir é que todo mundo comemora o dia 25 de dezembro, e é uma festa
de paz e alegria - em outras palavras, é a tradição cega que predomina nas
atitudes das pessoas. O mesmo tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor
Jesus uma forte repreensão (Marcos 7:8,9 e 13). Tradição religiosa que muitos
prezam e sem pensar afirmam: "Meu pai foi desta religião, nasci
nela e morrerei nela!"
A religião é
decidida como se fosse um agasalho da cor predileta - isto pode custar muito
caro: a morte eterna.
Assim também, por
incrível que pareça, o cristão (aquele que verdadeiramente confessou o Senhor
Jesus, que se arrependeu dos seus pecados, que crê, pela fé, na salvação
eterna, através do sangue do Senhor Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo
Poderoso)- sim, este cristão comemora o Natal, participa dessa festa, e muito
provavelmente com a máxima sinceridade, como tradição (entre muitas outras que
infestam o meio evangélico), sem contudo saber que está praticando um ato
abominável.
Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena, pois somos resgatados pelo
Senhor, pela misericórdia de Deus, pelo admirável amor, que, enquanto mortais
aqui no mundo, não entenderemos completamente.
Isto, porém, não
justifica a nossa irresponsabilidade diante de nossas próprias atitudes. Deus
vai nos pedir conta de tudo que fizemos aqui no mundo, após nossa conversão. (I
Cor.3:13; IICor.5:10)
Cada vez que
comemoramos o Natal, escarnecemos do Senhor Jesus, nos tornamos cúmplices das
obras das trevas e praticamos a hipocrisia.
Mas, temos recursos:
"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a
todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.
Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à
onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento".(Tiago1:5,6)
Quantos de nós,
porém, realmente pedimos a Deus a sabedoria e o discernimento? Ou será que, por
medo de assumirmos nossas responsabilidades, não nos aprofundamos nas
maravilhosas riquezas da Palavra de Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não Se
contentaria jamais que nós, Seus filhos lêssemos a Bíblia todas as noites,
antes de dormir, ou na hora do almoço, ou nos fins de semana - como se fosse
uma obrigação.
Mas, é para nós,
herdeiros da Sua riqueza, nos deleitarmos na Sua Palavra e nos aprofundarmos
nela.
Assim, não
pecaríamos por ignorância, ou ... por tradição.
O DIA 25 DE
DEZEMBRO
Para entendermos
como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o suposto
nascimento de Jesus, é necessário analisarmos alguns fatos.
Em dezembro era
celebrada a festa dos Saturnais, dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de
quatro dias ou mais.
Segundo criam os
pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome proveniente de ter ele se
escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se, ocultar-se. E
tendo sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo, segundo
a lenda, a chamada "Idade do Ouro".
Os Saturnais
procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando ninguém
trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um
fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para
fazer tudo o que lhes agradasse, e eram servidos pelos amos". (2)
Anteriormente, era
coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruia de
todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e depois morria, por sua
própria mão ou sacrificado". (3)
Esta festa era uma
espécie de carnaval, e se dava no chamado solstício de inverno.
Vamos entender o significado de solstício :
A Terra, ao girar
em volta do sol, forma uma trajetória que é chamada de eclíptica.
Porém, como o eixo
de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas ligeiramente
inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa
exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do
ano em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio.
Quando ele se inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o
que chamamos de solstício.
Para quem vive no
hemisfério norte, quando o sol se inclina o máximo para o norte, dá-se o
solstício de verão, iniciando a estação de verão, e quando ele se inclina o
máximo para o sul, ocorre o solstício de inverno, dando a estação de inverno,
que em certos lugares chega a ser tão rigoroso que não há trabalho.
Nesses períodos, as noites são longas e frias.
"Este solstício é importantíssimo para os povos nórdicos, porque de
dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim da vida. Os pagãos
comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras, ornamentavam as ruas com
flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam tudo para agradar os
deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse redivivo, no
início da primavera".(4)
Em certas regiões,
bem próximas do pólo norte, no solstício de inverno o sol desaparece da linha
do horizonte, justamente por causa da sua inclinação aparente para o sul. Para
quem vive nessa região, o sol fica dias sem nascer, trazendo, portanto, uma
noite longa.
No Brasil, que se
situa no hemisfério sul, o solstício de inverno se dá em junho, ( o Natal
ocorre no verão). Nesta época , temos as chamadas "festas
juninas", quando as tradições pagãs e natalinas são também
apresentadas nas tradições da festa da fogueira, comidas típicas, danças, etc.
Conhecendo, então,
o "sumiço" aparente do sol em certas regiões, fica
fácil entender como surgiu o culto ao sol.
O sol tem sua
representação no deus greco-romano Apolo, considerado como "Sol
invicto". (5), e seus equivalentes entre outros povos pagãos, são
diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos; Surya - da Índia; e
também Baal e Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram origem ao dia 25 de
dezembro, como o dia do sol.
Baal, por exemplo,
era o abominável deus dos cananeus, e seu nome significa "senhor"(6).
Considerado o deus das montanhas, das tempestades e da chuva, simbolizava a
plenitude da vida, e em sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o
nascimento das fontes, e a fertilidade da terra. (7)
Quando o Império
Romano conquistou várias partes do mundo antigo, essa divindade acabou entrando
no panteão Romano, através dos escravos importados e mercenários sírios (8),
tendo grande aceitação principalmente porque os romanos procuravam "novas
experiências espirituais".
No seu culto eram
imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo
imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e,
posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e
desligados das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos
códigos morais", elevando-se à "sabedoria dos
mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo.
Quanto ao Mitra -
deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas
homens participavam (11) em recintos fechados - grutas - chamados de "Mithraeum" ou"Spelaeum",
muito comum dentro de Roma (12). Era uma religião de iniciação secreta, com
graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13)
Mitra era adorado
como deus-sol (14) e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando,
segundo a lenda, teria nascido de uma enorme rocha (15)Seu nome, de raiz
indo-européia, significa:"troca", "contrato" e "amizade" justamente
como é considerado: "amigo de todos" (16)
Como Baal e Mitra
já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.), imperador de Roma,
estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro
- "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento
do Sol invencível" (17)
Foi a partir desse
ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar frontalmente a
igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de
iniciação aos mistérios para dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos
resultados disso.
Mas, para que o
plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), imperador de Roma, com
uma nova maneira de abordar os cristãos.
Segundo uma lenda, antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão
da cruz contra o sol, e uma mensagem que dizia, "com este sinal
vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas não há provas que ele
fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães marcados com uma
cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão. (19).
Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e
decretou o Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e
trocando, dessa forma, a perseguição pela tolerância tão desejada.
Mas também "estava resolvido a recompensar a religião de seu novo
patrono de maneira digna de um Imperador Romano."
Privilégios e grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as
municipalidades" (20).
Ele "legalizou" o cristianismo perante o
mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram direito à mesma
insenção fiscal concedida aos de outras religiões" (21)
Na verdade, Constantino igualou o "cristianismo" com
o paganismo. Realmente, foi uma boa estratégia. Os cristãos, antes cruelmente
perseguidos, agora, receberam do imperador a liberdade de culto, e passaram a
enfrentar um novo problema: a interferência do Estado na Igreja . Constantino
comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato, governou a igreja
de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos (22)
Como adorador do Sol, não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de
dezembro uma festa cristã (23), para que se celebrasse o nascimento de Cristo.
Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris, Apolo, e outros deuses abomináveis, a
festa do nascimento de Cristo - Uma forma de sincretismo religioso.Talvez, Constantino
seja considerado convertido a Cristo. Se isso for verdade, porém, ele foi
devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de que a
sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância
espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo
sangue de Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás.
Mas há evidências de que sempre existiram verdadeiros cristãos que não
comemoravam o Natal. Talvez poucas, pois, a História (dos homens) jamais se
preocuparia em registrar evidências que não sejam para agradar o mundo. Porém,
sempre escapa algumas dessas provas: "a comemoração do Natal a 25 de
dezembro não foi passivamente aceita por todas as igrejas cristãs, em virtude de
sua identificação com a festa pagã do solstício. A controvérsia levou o clero
armênio a considerar os sacerdotes romanos como idólatras".(24)
"Não se sabe a data precisa do nascimento
de Jesus. Os primeiros cristãos não celebravam Seu nascimento porque consideravam
a comemoração de aniversário um costume pagão". (25)
A ÁRVORE DE NATAL
Como os cultos pagãos estão ligados às estações
do ano, conseqüentemente deram origem ao culto solar.
Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do florescimento da
vegetação.
Surgiu, assim, a adoração à plantas, particularmente à árvores. E para dar
sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às respectivas
árvores.
No Egito, por exemplo, o deus Osíris "personificava o crescimento
da vegetação e das forças criadoras do Nilo" (26), sendo
representado, pelo cedro. Outros deuses de outros povos, tinham suas
representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro), Júpiter , a azinheira,
Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas árvores, que não
vale a pena mencionar aqui. (27)
Contudo, a Bíblia registra sobre esta abominável modalidade de culto pagão,
quando fala sobre a Ashera.
Esta era uma deusa cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou
"Senhora do Mar", cujo filho era o tão mencionado Baal. (28)
Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultual, pois
tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da
vegetação (29). Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois
seios, numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de
árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias
passagens bíblicas : I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3;
etc,.
Havia também para esta deusa, imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis
23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I Reis 18:19).
Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se
tratava de uma árvore:
"...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois
de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que
é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.
Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida;
toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que
cortaste". (Juízes 6:25-26)
Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores.
Outra prova evidente está na seguinte passagem:
"Não plantarás nenhuma árvore como asera ,
ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 16:21).
Segundo Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de
árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com
este nome de Aserá ." (30)
Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e
Atualizada" é traduzido por"bosque" ; na
versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego",
como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se
a palavra original - Ashera.
Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa, representada, às vezes, por uma
estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu
tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21).
Hoje, o enfeitado pinheiro de Natal tomou o lugar da Ashera . Ele é colocado
até defronte dos púlpitos, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão
abominável símbolo.
No passado, o pinheiro estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores
sagradas era muito apreciado pelos romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho
sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário
de Nemi". (31)
Os bárbaros, particularmente os germanos e celtas, criam no chamado "espírito
da árvore", entidades que habitavam dentro das árvores, principalmente
nos carvalhos mais velhos.
Daí se originaram os druídas - sacerdotes oficiantes de uma série de magias e
rituais.
Os druídas pertenciam à uma classe recrutada entre as crianças da aristocracia
guerreira, e tinham grandes poderes dentro da sociedade celta. A palavra druída
- druí (singular), e druad (plural) provavelmente significa: sabedoria grande,
profunda sabedoria do carvalho (32). E entre suas atividades se incluiam
sacrifícios humanos. (33)
Para os germanos, o carvalho era a árvore do deus Donar, chamado também de Thor,
Odin, Wodan. E foi com eles que, o pinheiro de Natal teve o seu impulso
inicial, dado provavelmente por missionários católicos.
Conta a lenda que Vilfrido , um desses missionários, quando pregava aos pagãos
da Europa, teve problemas com o culto às árvores. Em frente à sua igreja havia
um velho carvalho, e os bárbaros criam que ali dentro habitava um espírito. Na
tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, ele resolveu
derrubar a árvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade e no momento em
que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por todos os
lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu.
Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado de
sua comitiva : tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder
quando Vilfrido declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e
que o pinheirinho passara a ser do menino Jesus. (34)
Outra história (se é lenda não sei), conta que Bonifácio (673-754 d.c.), quando
encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha - centro
religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira
edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. (35)
O culto às árvores sempre sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores
nas casas e nas igrejas. Em 1671, havia comemorações na França, com árvores
enfeitadas, provavelmente introduzidas por Charlotte Elizabette da Baviera,
princesa do Palatinado; e assim chegou até aos nossos dias. (36)
Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a Enciclopédia Delta
Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas
procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam suas
árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e
ornamentos de papel brilhante.
O PAPAI NOEL
Dentre
todos os símbolos, este é o que aparentemente não tem ligação com o paganismo
das civilizações antigas. Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado,
quando Thomas Nast, pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de
barbas brancas. (37)
Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o elemento principal que deu origem
ao crescente consumismo das festas natalinas - o que não deixa de ser verdade.
Porém, se analisarmos melhor veremos que, mais do que o consumismo, ele tem uma
importância fundamental para realçar o Natal.
Quando examinamos a origem pagã do Natal, buscamos as fontes no passado, quando
os cultos à deuses estranhos eram de grande importância para os pagãos. O
pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o Senhor Jesus no meio de uma
festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente, os rituais foram mantidos,
mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor Jesus se torna dispensável,
pois, para o mundo, não tem a menor importância se o Natal corresponde ou não
ao nascimento de Jesus.
Somente para os crentes, que querem defender estas festividades pagãs, é que
seria interessante manter esta grande mentira.
Para os católicos, seria também interessante manter a festa de Natal, como o
nascimento de Cristo, mesmo sabendo que é uma grande mentira.
Restou, portanto, para o mundo em geral, a necessidade de um ídolo que fosse
mais conveniente para manter "o espírito do Natal" ,
visto que nem todo mundo poderia ser tão "religioso".
Este ídolo teria que servir tanto para o católico menos fervoroso, para o
crente ecumênico, como também para um ateu. Pois, o importante é a imagem, os
ritos mágicos, e o espírito do Natal.
No passado, houve cristãos fiéis que combateram estas festas, como já foi
mencionado. Os puritanos, na Inglaterra, proibiram os festejos natalinos em
1644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia. Esta proibição conseguiu atingir os
territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o Natal cerca de 200 anos
depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio de garantir a festa
de Natal.
Era necessário criar uma imagem que fosse bem aceita pelo público - uma imagem
agradável - definitivamente associada à festa de Natal. E o Papai Noel foi
criado especialmente para cativar as crianças - criando desse modo um laço de
afetividade que dificilmente seria destruído, mesmo quando esta criança, se
tornando adulta, soubesse que o Natal é uma grande mentira.
E quem hoje, entre os cristãos, aceitaria combater esta festa que, na verdade,
é uma abominação? Existe uma grande pressão, que infelizmente influencia o
próprio meio evangélico.
O Papai Noel, porém, não tinha somente esta finalidade. Não há mais Mitra, nem
Apolo ou Baal no panteão de algum povo. Na festa de Natal sobraram apenas os
símbolos: a guirlanda, a árvore, os presentes, as velas, os enfeites, as
estrelas - objetos inanimados, de origem pagã, mas nenhuma figura viva.
Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido no dia 25 de dezembro, sem dúvida
seria o representante ideal, e não precisaria de uma outra figura.
Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o Senhor Jesus; é o Papai
Noel quem move a festa, a quem se atribui a distribuição dos presentes - uma
grande mentira - pois, até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do
presente. Mas, ele é tido como benfeitor e amigo de todos (como Mitra),
simplesmente porque o Papai Noel é a reencarnação de Baal, Apolo, Osíris e
Mitra.
A sua criação baseia-se nas lendas sobre Nicolau, um suposto santo do séc. III
a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor.
Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a distribuiu entre os pobres
e as crianças "que não tinham com que se alegrar durante o
Natal". (39)
Como ele se tornou o "santo protetor" de diversas
causas no meio popular, "para cada caso foram criados episódios de sua
vida para justificar a devoção" é "considerado
protetor das crianças, dos marinheiros ... das noivas, dos comerciantes, dos
escravos, dos sentenciados, dos homens ricos, dos ladrões". (40).
Podemos dizer que é um "santo" para"quebrar
qualquer galho", razão pela qual foi escolhido para dar origem à
figura de Papai Noel.
O ANO NOVO
O
festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão Janus, de onde veio o mês de
Janeiro - Januárius.
Janus é o deus romano que protege os átrios e os lares. É representado por uma
cabeça com dois rostos: um olhando para o passado e outro para o futuro, dando
a entender (segundo a crença) que tem total conhecimento tanto do passado como
do futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra, os romanos trocavam presentes entre
si. (41)
A GUIRLANDA
Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear
as pessoas com ramos verdes, nas festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que
carregando os ramos para dentro de casa, estariam trazendo as bênçãos da
natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora de
espíritos e divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da
guirlanda dos dias de hoje.
O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso feito nos séculos III e IV
d.C., para que pudesse ser passado à posteridade todos os rituais e abominações
pagãs.
É uma festa pagã, onde o nome
do Senhor Jesus foi usado apenas como pretexto, fazendo-O de palhaço e
espetáculo para o mundo.
Se pensamos que toda aquela simbologia era válida apenas para a época em que os
pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados. Se assim fosse , não haveria
razão de mantê-las nesta festa.
Há uma dupla finalidade na existência do Natal:
Além das mensagens inerentes, há um atrativo que chama todo mundo à participar
do seu ritual . Assim como a Saturnália foi para os romanos, o Natal é para o
mundo - tornando cada participante um cúmplice de sua magia. Foi uma forma que
Satanás achou para oferecer a sua ilusória proposta de paz e harmonia,
transformando assim o mundo na "Saturnia Tellus". Por
outro lado, suas simbologias, rituais, mensagens ocultas, destinadas aos
praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e feitiçaria são rituais pagãos
que sobreviveram até os dias de hoje.
As evidências desta verdade, além do que foi mostrado até agora nesse trabalho,
são as crescentes publicações de magia, bruxaria, ocultismo, adivinhação,
facilmente encontrados em qualquer banca de jornal ou livraria, onde estão
também incluídas as simbologias de Natal.
Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o
chamado "espírito do Natal", onde o ambiente é modificado
pelos enfeites - símbolos de significados ocultos. Juntamente com as músicas, é
criado um clima de mistério, e esta sensação atinge qualquer pessoa de qualquer
crença, católicos, espíritas, possivelmente budistas, muçulmanos, e até os
ateus, criando uma espécie de confraternização.
O estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia
existe e tem grande poder de penetração no mundo.
Como o povo de Deus poderia participar desta festa, sabendo de sua ligação com
o ocultismo, magia, e feitiçaria?
Está evidente a finalidade do Natal como portador de mensagens - não bíblicas -
mas mensagens destinadas aos que perecem.
Nós é que procuramos cristianizar o Natal.
Se o mundo age desta forma, não é de admirar, pois faz o que lhe é próprio. Mas
os filhos de Deus que têm a função e a responsabilidade de ser luz do mundo e
sal da terra, quando comemoram o natal - sabendo o que ele significa - se fazem
pior do que o mundo, pois desvirtuam totalmente a sua função. Jesus disse:
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se
tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta,
senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um
monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no
velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas,
e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". (Mateus 5:13-16) .
Devemos nos distinguir deste século mau, pois para isto estamos aqui!
Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos sujeitos às mesmas paixões e
pecados - depois de sermos atingidos pela graça de Deus, na pessoa do Senhor
Jesus, temos armas espirituais para não andarmos mais como escravos do pecado
do mundo e do diabo. E estamos aguardando a redenção total, na Sua volta. Como
servos de Deus, é necessário que o nosso testemunho seja completo.
Quando procuramos fazer a vontade de Deus, cumprindo o mandamento de sermos o
sal da terra, a luz do mundo, é inevitável termos atitudes diferentes dos
incrédulos .
Quando fazemos isto, muitos nos acusam de fanáticos, radicais, extremistas,
ou...de não termos amor para com os outros. Não sabendo eles que foi exatamente
este o exemplo dado pelo próprio Senhor e pelos Seus discípulos, como Estêvão e
Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16; Atos 7:2-51; 17:32-33).
Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os anjos (ICoríntios 6:2,3); não
podemos, portanto, nos conformar com este mundo (Romanos 12:2), (IICoríntios
7:1), "visto que a amizade do mundo é inimizade contra Deus "(Tiago
4:4).
Jesus, antes de ser entregue para ser crucificado, orou:
"Não rogo que os tires do mundo, mas que os
guardes do Malígno". (João 17:15)
Quando, para não sermos antipáticos, participamos e nos harmonizamos com o
mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de tropeço para a ação de
Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente transformada ao
caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a posição de
agradá-Lo - fará esta mistura : não sair do mundo, mas ser guardado do malígno.
A Bíblia nos exorta:
"...não sejais participantes com eles; pois
outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o
que é agradável ao Senhor; e não vos associeis ás obras infrutuosas das trevas,
antes, porém, condenai-as; " (Efésios 5:7-11) .
A mensagem está bem clara: Não devemos nos associar às obras infrutuosas das
trevas, e sim condená-las.
Não se esconda atrás de desculpas com estas:
"O nosso Natal é diferente"-
Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também adotamos os
mesmos costumes dos incrédulos.
"Estamos comemorando o nascimento de Jesus"- Outra mentira,
pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato de não ser mencionado na
Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para evitar a Sua comemoração. Na
verdade, quando comemoramos o Natal, estamos comemorando a Mitra, Baal, e
outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel.
"Santificamos o Natal" - Santificaria o cristão uma
mentira, uma farsa?
"O que vale é a intenção"- Com a intenção ninguém foi salvo.
Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes.
"Jesus é o sol da justiça" - Uma das possíveis alegações,
é que Deus permitiu que os povos pagãos adorassem os deuses como o deus Sol,
porque quando o Senhor Jesus vier, Ele será adorado também como o "sol
da justiça".
Não
é possível que haja alguém, realmente cristão, com tão absurda desculpa.
Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a luz do mundo, criou falsos
deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo que ele mesmo se faz passar
por anjo de luz. (II Cor.11:14)
O que faz com que o cristão participe dessa festa, na verdade, é a pressão, a
provação que ele passa.
Como foi mencionado antes, o "espírito do Natal" realmente
existe, e é uma espécie de magia criada para envolver, enlaçar, prender as
pessoas à esta festa.
O cristão, diante dos familiares, dos irmãos da igreja, no serviço e na
sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre realmente uma pressão. Mas
é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro testemunho. Quanto mais ele se
negar a participar dessas festas pagãs e abomináveis, mais vai se distinguir do
mundo, sendo luz e sal da terra, brilhando mais diante das trevas, e exalando o
bom perfume de Cristo.
PORQUE COMEMORAMOS O NATAL
Por
falta de crescimento espiritual; por causa do velho homem, o homem adâmico que
existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição cega, a que ainda
nos prendemos. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste em continuar como
crente carnal, prevalece o mundanismo que nos prende ao engano.
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL
Sua origem e simbologias são pagãs e anti
bíblicas.
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos nesta
festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não
participaram.
É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são satisfeitas.
É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do Senhor
Jesus em vão.
É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro
- Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris, Mitra, Baal,
Apolo, etc.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado "espírito
do Natal" .
Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às obras
infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da hipocrisia.
Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás - "santificando" uma
mentira - e negando a nossa posição de cristãos. Estaremos em fraqueza de fé,
negando a autoridade que Cristo Jesus nos entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual
com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que
comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que
parte tem o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) .
O Natal Veio do
Paganismo, Existe Provas!
Enciclopédia
Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras
festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do
Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam
na festa do Natal".
Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma
enciclopédia acima):
"... não
vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um
grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e
Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste
mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa
era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser
introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como
Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente
ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo
dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não
se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do
NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos
deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de
envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no
paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do
nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa
RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de
SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes
verdadeiros.
·
JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE
DEZEMBRO
Quando
Ele nasceu
"... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no
campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas
2:8).
Isto
jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam
seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os
abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas
chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em
Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava
impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas
noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado
para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
·
COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU
NAS IGREJAS?
The
New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de
Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo
sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a
data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que
seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus
sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de
Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares
para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que
os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem
maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos
do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa
com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da
Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol
por aceitar como cristã essa festividade pagã.
Recordemos que o mundo romano
havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem
aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém,
com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão,
elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano
começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a
centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta
gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa
idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial.
Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious
Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que
identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o
(que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo]
"cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do
nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha
outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas
mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará
de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:
"A
partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de
dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do
invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol,
apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a
festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
·
A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto
chamado Babilônia, fundado por Ninrode,
neto de Cam, filho de Noé. O nome Ninrode
se deriva da palavra "marad",
que significa"rebelar". Nimrode foi poderoso caçador
CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou
a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu
a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus
(ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou
Nínive e muitas outras cidades;
- organizou
o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de
explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Ninrode era tão pervertido que, segundo
escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de
prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da
reencarnação de Ninrode em seu filho
Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu
nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de
Natal.
Semiramis se converteu na "rainha
do céu" e Nimrode,
sob diversos nomes, se tornou o "divino
filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra,
Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste
falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Ni
nrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos
principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho
poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de
nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça,
encontramos o equivalente da "Madona",
da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo",
levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob
nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu
Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as
decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na
apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos!
No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do
céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já
celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a
igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em
nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo.
Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE
(1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
·
OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO
NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que
enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J.
Haskins em seu livro "Answer
to Questions"(Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda]
remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a
festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal
vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."
Também as VELAS,
símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao
ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à
noite.
PAPAI NOEL é
lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia
Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz:
"São Nicolau,
o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro...
conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um
homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São
Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal.
Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal,
eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel",
dos "Reis
Magos" e do "Menino Deus"!
Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam
que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao
conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me
informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos
e mentiras? Deus disse:
"... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com
o seu próximo;" (Lev 19:11).
Ainda
que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse:
"Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu
fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).
Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em
realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos
da Babilônia no qual o mundo tem caído!
·
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A
ÁRVORE DE NATAL?
As
falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de
idolatria:"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso
sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa
a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras
adulteram." (Os 4:13)
"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR
teu Deus, que fizeres para ti." (Deut 16:21)
Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e
culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.
·
É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca
Sacra, vol. 12, páginas 153-155:
"A troca de
presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os
cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o
conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina
não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o
nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você
estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus
próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece
absurdo deste ponto de vista?!...)
Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam
um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para
parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos
confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de
dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as
pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de
Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de
recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao
apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que
levaram os magos quando Jesus nasceu:
"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes,
eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA,
acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os
seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra." Mateus
2.1,11
·
POR QUE OS MAGOS LEVARAM
PRESENTES A CRISTO?
Por
ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas
semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que
mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.
Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser
imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares,
nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz:
"Versículo 11
("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na
presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre
com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas
ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de
troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam
de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao
rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos
Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá
levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de
estado.
O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do
Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
·
UM "NATAL CORRIGIDAMENTE
CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há
pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo,
agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão
para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:
"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que
não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas
nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao
SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia,
fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31)
"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos
gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).
Deus
disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha
hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra
não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.
Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria
consciência":
"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem
em espírito e em verdade". (Joã 4.24).
O
que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã
17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo
honrar a Cristo, adotem um costume pagão:
"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são
preceitos dos homens." (Mt 15:9).
A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não
agrada a Deus.
"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento
de Deus" (Mat 15:6).
"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é
abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."
(Deut 12:31)
Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!
·
ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O
SABERMOS
Nem
precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo,
idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?...
E que diz Deus? Devemos "adaptar
e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero,
separação total"?
"Sai dela, povo meu, para que não
sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
(Ap 18:4)
·
AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO
NASCEU JESUS?
Jesus
Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final
do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois
o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso
calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus
habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o
povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que
o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18
).
Em João 1:14
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a
sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade." João 1.14
Vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no
grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E
o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa
dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a
festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2;
1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito
Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos
2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar
cronologicamente o nascimento de Jesus:
· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana,
2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam
juntamente; 1Cr 24:1-19.
· O
oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)
· O
primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo
12:1-2; 13:4; Deut 16:1.
Temos a seguinte correspondência:
Mês
(número)
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Mês
(nome, em Hebraico)
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Turnos
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Referências
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1
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Abibe ou Nisã = março
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1 e 2
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Êxo 13:4 Ester 3:7
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2
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Zive = abril
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3 e 4
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1Re 6:13
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3
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Sivã = maio
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5 e 6
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Est 8:9
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4
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Tamuz = junho
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7 e 8 (Abias)
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Jer 39:2; Zac 8:19
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5
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Abe = julho
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9 e 10
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Núm 33:38
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6
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Elul: agosto
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11 e 12
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Nee 6:15
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7
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Etenim ou Tisri =
setembro
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13 e 14
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1Rs 8:2
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8
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Bul = outubro
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15 e 16
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1Rs 6:38
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9
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Chisleu = novembro
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17 e 18
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Esd 10:9; Zac 7:
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10
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Tebete = dezembro
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19 e 20
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Est 2:16
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11
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Sebate = janeiro
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21 e 22
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Zac 1:7
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12
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Adar = fevereiro
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23 e 24
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Est 3:7
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Zacarias,
pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias"(Tamuz,
i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a
promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João
Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe
(julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete
(dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim
(setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus
veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus
conosco").
DEUS ABENÇOE A
TODOS EM NOME DE JESUS!