COMO O FACEBOOK
ESTÁ VIGIANDO OS SEUS PASSOS?
A cada dia surgem novas denúncias sobre a falta de privacidade da rede social. Mas como ela está agindo?
A maior rede social do mundo liga mais de meio bilhão de pessoas. Isso permite comunicações e compartilhamentos em vários níveis, que vão desde pequenos arquivos até grandes obras, vídeos e outros materiais de interesse comum. Você já deve saber que essa rede é o Facebook, mas você acha que ele é tão seguro quanto imaginamos?
Nas últimas semanas, várias denúncias surgiram, todas afirmando que os dados pessoais armazenados nos servidores doFacebook vão muito além do que pode ser considerado respeitoso à privacidade dos usuários. Há informações, inclusive, que afirmam que mesmo depois de deletar a conta, os ex-cadastrados continuam tendo os movimentos registrados.
Como o Facebook faz esse rastreio?
Assim como grande parte dos sites da internet, o Facebook instala cookies no seu computador. Eles são responsáveis pelo armazenamento de uma série de informações de navegação e, o principal, são utilizados para enviar estes mesmos dados até servidores remotos.
E é com base nesses cookies que as denúncias de que o Facebook estaria rastreando seus usuários surgiram. Segundo o USA Today, a rede social estaria quebrando as regras de privacidade em três níveis:
De onde vêm as denúncias?
A fonte principal das acusações é a ACLU (União pela Liberdade Civil Americana, uma organização independente dos EUA), que afirma categoricamente: “A rede social está seguindo você”. Foi ela que entrou em contato com o órgão governamental FTC (Comissão Federal do Comércio, também dos EUA), com as denúncias de que o Facebook estava roubando informações.
O que a ACLU pede é que uma ferramenta chamada “Do not track” (Não rastreie) seja instalada no Facebook. Com ela, os usuários poderiam decidir se desejam ter suas informações de navegação rastreadas e enviadas para a rede social e seus parceiros. O próximo passo, caso a FTC endosse as denúncias, será levar os pedidos até o congresso norte-americano.
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O que isso significa? O Facebook está passando pelas mesmas denúncias que a Google passou algum tempo atrás. Provavelmente, o rastreamento de dados de navegação deve ser utilizado para personalização de oferta de conteúdo, segmentando com mais eficiência os anúncios exibidos.
Encarar esses fatos como invasão de privacidade depende de cada leitor. Mas é fato que, nem todos os usuários gostam de saber que estão tendo todos os passos vigiados. Ainda mais quando não se sabe quais são as reais intenções por trás da atitude.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.
http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/08/03/maior-rede-social-do-mundo-facebook-tem-numeros-estratosfericos-conheca.htm?fotoNav=2
Um estudo da Universidade de Tel Aviv, em Israel, aponta ligações entre surtos psicóticos e delírios em pacientes solitários causados por relacionamentos cultivados em redes sociais, como o Facebook.
Segundo o "Daily Mail", embora os pacientes estudados já apresentassem problemas de solidão, nenhum deles tinha histórico de psicose ou abuso de drogas, fatores que poderiam explicar os surtos. O estudo foi publicado no ''Israel Journal of Psychiatry''.
"Enquanto o acesso à internet se torna cada vez mais fácil, também cresce o número de psicopatologias registradas", alerta Uri Nitzan, pesquisador-chefe da Faculdade de Medicina da Universidade de Tel Aviv. De acordo com o cientista, comunicações via computador, como a do Facebook e grupos de chat, fazem parte desses relatos.
Alguns dos problemas causados pelas redes sociais apontados pelo estudo estão relacionados à distorção geográfica e espacial, ausência de sinais não-verbais, além da tendência de idealizar a pessoa com que estamos nos comunicando, tornando-nos íntimas sem nunca ter tido um encontro face a face.
São fatores que em conjunto podem contribuir para que a vítima perca a noção da realidade e desenvolva um estado psicótico, diz o pesquisador.
Casos
Três de seus pacientes, segundo Nitzan, buscaram refúgio de situações de solidão e encontraram consolo em relacionamentos virtuais intensos. Embora isso tenha sido positivo no início, os pacientes eventualmente foram levados a sentimentos como dor e tristeza com traições e invasão de privacidade.
Um dos pacientes, conta Nitzan, chegou a ter alucinações táteis, como se a pessoa do outro lado da tela a estivesse tocando fisicamente.
"Em cada um dos casos, uma conexão entre o desenvolvimento gradual e exacerbação de sintomas psicóticos, incluindo delírios, ansiedade, confusão e uso intensificado do computador", explica o médico.
Todos os pacientes, no entanto, conseguiram se recuperar após passarem por tratamento e cuidados especiais.
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
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